A definição de uma política adequada de remoção e reposição de fêmeas nas granjas suinícolas é imprescindível para a manutenção da produtividade do rebanho e, consequentemente, para a rentabilidade do negócio. Realizar uma reposição genética criteriosa e regular é condição primordial para assegurar a evolução contínua dos índices de eficiência e qualidade nos sistemas produtivos. Afinal, um dos pontos-chave para a competitividade na suinocultura é a introdução de matrizes de boa qualidade e alta longevidade, capazes de expressar todo seu potencial genético.
Promover a retirada e introdução de fêmeas do plantel, no entanto, não é operação simples. A reposição de leitoas é um trabalho que exige um planejamento rigoroso, já que a rotina reprodutiva da granja precisa ser rigidamente respeitada. As exigências e procedimentos necessários para garantir um manejo ideal na operação de reposição de fêmeas nas granjas de suínos são o mote central da palestra que a Coordenadora de Produção da Agroceres PIC, Juliana Ribas, vai ministrar no XXI Seminário Nordestino de Pecuária (Pecnordeste). A apresentação será realizada dentro do Painel de Suinocultura, no dia 07 de julho, em Fortaleza (CE). “O foco principal da apresentação será orientar o produtor sobre qual o momento certo para retirar e substituir a fêmea de seu plantel e, mais do que isso, que critérios ele deve obedecer para promover a escolha tanto da fêmea a ser retirada, quanto da que deve ser introduzida no plantel. Sempre visando garantir uma maior produtividade e longevidade das fêmeas e, por extensão, uma maior rentabilidade para o negócio do suinocultor”, explica Juliana Ribas.
Segundo a especialista da Agroceres PIC, é importante que o produtor planeje muito bem a sua reposição de fêmeas, sempre considerando as características de sua granja. “Um percentual de reposição muito baixo pode significar alta proporção de fêmeas velhas no plantel, que têm maior probabilidade de apresentar patologias e menor eficiência reprodutiva. Já uma alta taxa de reposição pode significar elevada quantidade de fêmeas jovens no plantel, que são menos produtivas e responsáveis pelo aumento do número de dias não produtivos. É preciso encontrar um equilíbrio”, diz. De acordo com Juliana, granjas tecnificadas trabalham com taxas anuais de reposição entre 45-50% ao ano. Nas propriedades mais eficientes, no entanto, esse percentual chega a 50-55%.
Oportunidade de interação – Promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC), em conjunto com outras entidades do setor rural, o Pecnordeste é o maior e mais importante evento de agronegócio da região Nordeste. Nesta edição, o XXI Seminário Nordestino de Pecuária apresenta uma ampla programação técnico-científica de capacitação, envolvendo 9 segmentos da cadeia produtiva do agronegócio, através da realização de palestras, minicursos, oficinas, seminários, mesas redondas e painéis. “Para nós da Agroceres PIC é muito importante participar de um evento como este, uma vez que a suinocultura vem registrando um crescimento constante na região Nordeste”, afirma Juliana. “O Pecnordeste reúne produtores, profissionais do setor rural e estudantes de medicina veterinária e zootecnia, o que nos oferece uma boa oportunidade de interação junto a todos eles”, finaliza.
Serviço
XII Seminário Nordestino de Pecuária (Pecnordeste 2017)
Organização: Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC)
Palestra: “Descarte de fêmeas, marrãs e matrizes”
Palestrante: Juliana Ribas, Médica Veterinária e Coordenadora de Produção da Agroceres PIC
Data: 7 de julho de 2017.
Horário: 9:00.
Local: Centro de Eventos do Ceará, Pavilhão Leste – Fortaleza (CE).
Cotação semanal
Dados referentes a semana 14/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2.006,67Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 73,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50