Suinocultura

Ações para modernização do SIF são testadas em frigoríficos de suínos

7 de março de 2018
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Com o objetivo de garantir uma identificação mais eficaz de riscos de contaminação da carne por microrganismos na suinocultura indústria, frigoríficos de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais iniciam neste ano ações para validar procedimentos de modernização do Sistema de Inspeção Federal (SIF). O trabalho é coordenado pela Embrapa Suínos e Aves (SC) e pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com a colaboração de especialistas de universidades.

De acordo com informações da Embrapa, um dos maiores riscos para a sanidade do setor suinícola no momento é a contaminação da carne com microrganismos não detectados por inspeções, que dependem de pesquisas laboratoriais. Assim, o objetivo desse processo de mudança está diretamente ligado a manter a saúde pública e a qualidade da carne produzida no Brasil, detectando na linha de abate os possíveis perigos.

A Embrapa informou ainda que o trabalho está sendo executado utilizando os conceitos de análise de risco, preconizado pelos organismos internacionais para tomada de decisão governamental. O escopo do projeto abrange estabelecimentos com SIF, que representam 86% do abate nacional de suínos, oriundos de sistema tecnificado, confinado e sob controle veterinário.

Perigos para o abate

O estudo caracterizou 24 perigos biológicos e apenas a Salmonella foi classificada no nível alto; os demais perigos foram caracterizados como de risco baixo e muito baixo. Segundo as coordenadoras do projeto, alguns perigos não são detectados na linha de abate, e seu controle depende exclusivamente de ações nas granjas.

O primeiro está sendo realizado na planta da empresa BRF, em Concórdia (SC), e começou em fevereiro. A partir de março, outros estados iniciam a fase de teste: Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Todo o trabalho será monitorado pelos servidores oficiais e pesquisadores envolvidos no projeto, que já realizaram o treinamento com os envolvidos no processo, e tem a parceria e anuência da agroindústria. A fase de validação contempla também a análise econômica voltada ao serviço oficial e às agroindústrias, bem como do retorno de investimento em pesquisa, informou a assessoria de imprensa da Embrapa Suínos e Aves.

Cotação semanal

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AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

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Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
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