Porto Alegre, 26 de novembro de 2021 – Durante agendas nesta quinta-feira
(25) em Campo Grande (MS), a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e
Abastecimento) reforçou o protagonismo brasileiro na produção agropecuária
com baixa emissão de carbono. Com destaque para o Planos ABC+, ABC e programas
como Águas do Agro, a ministra defendeu o produtor brasileiro como “o maior
ambientalista do país, porque ele conserva dentro da sua propriedade”.
“Ainda existe muito desconhecimento em torno da nossa agropecuária
moderna. Precisamos avançar, precisamos prosseguir, claro! Mas já temos muito.
Tanto que na COP muita gente se calou diante dos exemplos que nossa agricultura
foi lá mostrar e comprovar com números, trabalhos científicos e indicadores
que estão sendo feitos”, enfatizou ao comentar a participação brasileira na
Conferência do Clima.
No Seminário de Negócios de Carbono e Sustentabilidade, promovido pela
Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e
Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul (Semagro) em parceria com a Wetlands
International Brasil, ainda foi discutida a implementação de créditos de
carbono no mercado produtor brasileiro.
“O nosso desafio e também nossa oportunidade é capacitar, cada vez mais,
o nosso produtor para ele utilizar todas essas tecnologias e crédito para que
ele possa implementá-las. O produtor só irá implementar se, além da
eficiência, ele tiver ganhos econômicos”, reforçou Tereza Cristina.
Para a ministra, a questão do pagamento pelos serviços ambientais foi
destravada na COP26, em Glasgow, e terá o Brasil novamente como protagonista no
comércio e na regulação dos pagamentos por serviços ambientais por carbono.
“Cada vez mais teremos que estar atentos e trabalhando de forma moderna
olhando para frente. Essa página de meio ambiente não tem mais discussão, é
uma realidade. Ou somos protagonistas ou teremos que ir a reboque do que já
está acontecendo no mundo”.
Além do destaque para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro, a
ministra fez uma apresentação do cenário atual do setor na 24 Conferência
Nacional da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).
Ela destacou que, com foco no pequeno agricultor e na agricultura familiar, a
gestão do Mapa trabalha em políticas públicas para incentivar o
desenvolvimento de tecnologias, em parceria com a Embrapa, para que chegue a
todos os produtores a partir de uma forte assistência técnica, que hoje conta
com, cada vez mais, conectividade em áreas rurais.
Convênio
A ministra assinou nesta quinta-feira um termo para a realização de
convênio entre o Mapa e a Semagro para a aquisição de veículos e
equipamentos com o intuito de fortalecer a cadeia produtiva de castanha do Baru
e Bocaiuva. Serão beneficiados produtores da agricultura familiar, extrativista
e comunidades tradicionais, totalizando 1.210 famílias, distribuídas em oito
municípios: Anastácio, Bodoquena, Bonito, Corumbá, Jardim, Miranda, Nioaque
e Porto Murtinho.
O apoio financeiro será de R$ 1,2 milhão por parte do Ministério da
Agricultura e R$ 125 mil, a título de contrapartida, por parte do estado de
Mato Grosso do Sul. Com informações da assessoria de imprensa do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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