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AGRICULTURA: Ministra destaca potencial do Arco Norte

6 de novembro de 2015
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Porto Alegre, 6 de novembro de 2015 – A ministra da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, Kátia Abreu, visitou nesta quinta-feira (5) o Porto de
Santana, cidade vizinha à capital amapaense, Macapá. Ela destacou a
importância estratégica do terminal e afirmou que o governo federal vem
adotando políticas públicas que priorizam o escoamento da produção
agropecuária pelo Arco Norte do país.

Kátia Abreu destacou que a parceria entre os estados de Mato Grosso –
maior produtor agropecuário do país -, do Pará e Amapá – onde estão os
portos de Miritituba e Santana – é estratégica para o escoamento de alimentos
pelo Arco Norte, desafogando os terminais do Sul e Sudeste e barateando o custo
do transporte. “Mesmo sem conhecer, eu já sabia que o Porto de Santana é
estratégico e de muito sucesso. Os governadores têm que andar juntos, esse
modal tem que estar na cabeça da classe política. Precisamos do eixo como todo
e não apenas dos estados isolados”, observou.

A previsão é que o Porto de Santana alcance capacidade de 1 milhão de
toneladas em 2016, saltando para 5 milhões em 2022. “É quase a capacidade
atual de Itaqui, um dos principais do país”, assinalou a ministra.

Kátia Abreu elogiou o trabalho realizado no porto pelo prefeito de
Santana, Robson Rocha, o diminuindo a poligonal para dar espaço a construções
da iniciativa privada e aprofundando o calado para passagem de navios mais
pesados. “São medidas modernas e importantes. Estamos no caminho certo”,
afirmou a ministra. “O Porto de Santana tem que ser o Roterdã brasileiro. Quem
tem eficiência é quem vai chegar mais longe.”

Classe média rural

A ministra anunciou também que 500 produtores rurais amapaenses serão
atendidos este ano pelo programa de ampliação da classe média rural
brasileira, recebendo assistência técnica e cursos de qualificação
profissional.

O programa Oportunidade oferecerá meios para que os agricultores das classes D
e E – com renda entre 2 e 10 salários mínimos – migrem para a C, ampliando a
classe média no campo. A iniciativa prevê assistência técnica mensalmente e
200 horas de curso de qualificação profissional a cada agricultor durante dois
anos. Além disso, incentiva o cooperativismo e o associativismo, com o
objetivo de corrigir as imperfeições de mercado enfrentadas pelos pequenos
produtores.

Titulação de terras

Ela também apoiou o pleito dos produtores amapaenses pela titulação das
propriedades rurais do estado e afirmou que o assunto está adiantado dentro do
governo federal. O importante, enfatizou, é explorar as terras destinadas à
agricultura com segurança jurídica e respeito às regras ambientais e às
demarcações legais.

“Na área que sobrou para produção de alimentos, queremos a
regularização fundiária. Tenho certeza que, com a bancada do Amapá unida,
conseguiremos superar isso rapidamente”, disse. “Nações só se desenvolveram
quando tiveram direito de propriedade na mão.” Com informações da
assessoria de comunicação social do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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