Porto Alegre, 15 de dezembro de 2017 – A Monsanto Global assumiu a meta de
melhorar a eficiência do uso de água na agricultura em 25% até 2020. Sabendo
da importância de se cuidar dos recursos hídricos, a Monsanto no Brasil criou
um projeto de “Gestão Sustentável do Manejo de Irrigação” em mais de 220
mil hectares de campos de produção de sementes de milho. Por meio de uma
metodologia agronômica, que considera a demanda correta de água para os
campos, se evita os excessos no consumo de água.
Essa gestão permite a Monsanto produzir sementes com sustentabilidade e
potencializar a produção dos campos fazendo uso de uma irrigação mais
adequada. “Isso faz parte da nossa missão como empresa: encontrar as melhores
formas de fazer o nosso trabalho de forma sustentável e responsável. A falta
de água hoje é um grande problema em várias partes do mundo. Não podemos
deixar de cuidar desse bem tão valioso que é a água”, diz a líder da área
de sustentabilidade e engajamento com a comunidade da Monsanto para a América
do Sul, Danielly Crocco.
O programa foi implementado em todas as regiões produtoras de milho da
Monsanto no Brasil: Paracatu e Uberlândia, em Minas Gerais; Itaí e Ipuã, em
São Paulo; Santa Helena de Goiás, em Goiás e Campo Verde, no Mato Grosso,
envolvendo as bacias dos rios São Francisco, Paraná e Amazonas.
“O investimento no projeto foi de mais de R$ 15 milhões. Além disso,
mais de 120 estações meteorológicas foram instaladas próximas aos campos de
produção e através disso geramos recomendações customizadas de irrigação
garantindo a real necessidade da cultura, sem desperdícios. Melhoramos assim a
produtividade e ao mesmo tempo promovemos o uso mais inteligente dos recursos
naturais, reduzindo o consumo de água e indiretamente o de energia. Acreditamos
que assim promovemos a sustentabilidade de forma muito consistente, pois além
dos benefícios ao meio ambiente melhoramos também a rentabilidade do negócio.
Tendo em vista os ótimos resultados que obtivemos, o projeto será replicado
internacionalmente”, explica o líder de manufatura de sementes da Monsanto
para a América do Sul, Marco Barreira.
O Brasil é a região que lidera esse aumento de eficácia devido á
implantação do programa. Dentre os resultados obtidos estão, a economia de
água equivalente ao consumo de 560 mil pessoas nos últimos cinco anos; em
média 358 equipamentos de irrigação por safra foram monitorados; aumento
médio de 14% na eficiência de irrigação nos campos de produção; redução
do excesso de irrigação em mais de 33% desde a adoção do projeto e houve
também um aumento do uso de aspersores mais eficientes.
Projeto Inovar e Recuperação de H2
Corroborando a consciência positiva de Sustentabilidade das operações da
unidade da Monsanto em Camaçari, na Bahia, a empresa criou dois programas. O
Projeto Inovar tem como objetivo recuperar e agregar valor aos químicos usados
na produção. A companhia passou a recuperar o HCl (Cloreto de Sódio),
subproduto de uma das etapas de fabricação do glifosato, ingrediente ativo da
família de herbicidas Roundup. Essa inovação impactou diretamente na
redução de custos, já que no passado era necessário neutralizar o efluente
antes do tratamento.
Já a recuperação do Hidrogênio (H2) faz com que ele se torne um
combustível alternativo limpo e com poder calorífico equivalente a
aproximadamente três vezes o do gás natural. “Em vez de queimá-lo e
simplesmente descartá-lo, agora nós o enviamos a uma companhia parceira para
ser utilizado com gás de queima em uma caldeira com cogeração de energia para
o Polo de Camaçari”, conta Barreira.
Números
A Monsanto consegue hoje recuperar 100% do HCl subproduto da operação.
Sendo assim, a empresa deixou de gerar 50 mil toneladas de efluente, o que
equivale a uma economia de US$ 4.5 milhões ao ano. Já em relação ao
Hidrogênio, 5.800 toneladas do gás deixaram de ser queimados desde 2015, isso
significa que 42 mil toneladas de Gás Carbônico (CO2) deixaram de ser
emitidos. Além disso, a receita obtida com a venda do H2 é de US$ 1.5 milhão
ao ano. Com informações da assessoria de imprensa da Monsanto.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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