Porto Alegre, 23 de novembro de 2015 – Com o objetivo de estabelecer as
diretrizes da política de subvenção ao prêmio do seguro rural para o
período 2016-2018, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) divulgou nesta segunda-feira, o Plano Trienal do Seguro Rural.
Na resolução, publicada no Diário Oficial da União, foram atualizados
os percentuais e limites máximos anuais da subvenção ao seguro rural por
beneficiário e as estimativas orçamentárias para a concessão do benefício.
A previsão é que sejam disponibilizados R$ 400 milhões para a
subvenção do seguro rural em 2016. Em 2017, o orçamento deve ser de R$ 425
milhões e de R$ 455 milhões em 2018.
As novas regras aprovadas terão validade já partir de 2016. Segundo o
secretário de Política Agrícola do Mapa, André Nassar, o plano precisava de
ajustes nas regras para que fosse possível otimizar a aplicação dos recursos
e, com isso, pudesse alcançar uma quantidade maior de beneficiários com a
subvenção federal.
“De acordo com nossos estudos, o nível médio de apoio vai ficar ao redor
de 45% sobre o valor do prêmio. Com isso, esperamos atender por volta de 100
mil apólices, apesar do recuo no valor orçamentário do programa previsto para
2016”, observou o secretário.
Entre as principais alterações em relação ao plano anterior, está a
variação dos percentuais do prêmio, que vão de 30% a 45%, conforme a
modalidade de seguro – agrícola, pecuário, florestas e aquícola -, e as
condições dos produtos do prêmio. Antes, como regra geral, para todas as
modalidades de seguro rural, independente da cultura/atividade subvencionável e
da região produtora, o percentual de subvenção do seguro rural variava entre
40% e 70% sobre o valor do prêmio estipulado em apólice.
O valor máximo de subvenção por beneficiário na modalidade agrícola
será de R$ 72 mil ao ano. Já para as outras, como pecuário, florestas e
aquícola, alcançará R$ 24 mil cada uma.
Outra alteração importante no novo Plano Trienal foi a retirada de casos
de exceção, que contavam com percentuais diferenciados de subvenção, como as
microrregiões prioritárias e alguns segmentos de produtores, o que vinha
gerando queixas de agricultores.
Anteriormente, havia diferenciação para o segmento dos agricultores
orgânicos e dos médios produtores (Pronamp). Também havia uma relação de
municípios e regiões prioritárias das culturas como algodão, ameixa, arroz,
caqui, feijão, maçã, milho 1a safra, pêssego, soja, tomate, uva. Com
informações da assessoria de comunicação social do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/07/2025 09:10