Porto Alegre, 3 de janeiro de 2017 – As culturas de algodão, sorgo e
mandioca em Roraima e de trigo irrigado na Bahia foram incluídas no Zoneamento
Agrícola de Risco Climático (ZARC) pela Secretaria de Política Agrícola
(SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A medida
é referência para o Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (Proagro)
e para o Seguro Rural. Os agricultores dos dois estados que plantam tais
produtos devem seguir as recomendações do zoneamento para ter acesso a esses
programas.
Também foram contempladas no Zoneamento Agrícola de Risco Climático o
milho 2 safra no Rio de Janeiro e em Rondônia e o trigo sequeiro em Goiás,
Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, no Paraná, Rio Grande do Sul, em
Santa Catarina e São Paulo. O trigo irrigado foi incluído no programa na
Bahia, no Distrito Federal, em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato
Grosso e São Paulo. Veja aqui as portarias do ZARC publicadas no Diário
Oficial da União.
O zoneamento para essas culturas nos 12 estados e no Distrito Federal
permite que os produtores rurais, agentes financeiros, seguradoras e o próprio
governo federal incluam a gestão do risco climático mais confiável em suas
decisões. Além do percentual de 20%, o menor nível de risco apurado, foram
acrescentados pela SPA os níveis de maior risco para o resultado da produção,
de 30% e de 40%. Esses níveis variam de acordo com a data da semeadura
indicada pelo Ministério da Agricultura.
O secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, diz que a medida
é importante para apoiar os agricultores desses estados e do DF. “As
portarias vão possibilitar, por exemplo, que os produtores de algodão, sorgo e
mandioca de Roraima tenham acesso ao Proagro e ao seguro rural.”
O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um instrumento para auxiliar
a gestão de riscos na agricultura. O estudo tem como objetivo reduzir os riscos
relacionados aos fenômenos climáticos adversos, já que permite ao produtor
identificar o melhor período de semeadura das lavouras, nos diferentes tipos de
solo e ciclos de cultivares. Com informações da assessoria de comunicação
social do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 08/05/2025 09:40