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AGRONEGÓCIO: Consórcio de máquinas agrícolas cresce 326% no Brasil

3 de agosto de 2022
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Porto Alegre, 3 de agosto de 2022 – Levantamento divulgado pela Associação Brasileira de
Administradoras de Consórcios (ABAC) revelou um aumento de 326% na contratação de consórcios
para aquisição de veículos pesados, como tratores, máquinas e implementos para o agronegócio
nos últimos 5 anos, partindo de 7 mil cotas negociadas, somando o valor de 2,7 bilhões de reais em
2018, para 31 mil neste ano, atingindo a marca de 9,2 bilhões reais. Os bens mais visados são
tratores, com 87,7%, e colheitadeiras, com 8,0%.

Já na comparação apenas com os resultados de 2021, a expansão é de 53,4%, um dos melhores
desempenhos do sistema de consórcio como um todo. Dados da ABAC mostram que na região sudeste, que
responde por 39,1% dos negócios no Brasil, houve o maior registro de adesões. Na sequência
aparecem as regiões sul, com 25,1%; centro-oeste, com 15,9%; nordeste, com 11,5%, e norte, com
8,4%.

Segundo Cristiano Marinho, CEO da Citybens, empresa especializada em administrar consórcios
para o agronegócio (e que registrou aumento de 55% na negociação de consórcios para veículos
pesados no último ano), esse crescimento é resultado de uma junção entre a alta na taxa básica
de juros (a Selic), que já ultrapassa 13%, com o fato de que cada vez mais empresários do agro
estão conhecendo essa modalidade de crédito voltada para o setor.

Investir em consórcio é uma alternativa para quem deseja adquirir o bem sem taxas abusivas e
sem pagar o dobro do valor contratado, como ocorre nos financiamentos, dependendo do prazo a ser
financiado. É mais vantajoso, principalmente com mais um possível aumento indicado pela Selic para
este mês. E na medida em que se tornam mais conhecidos para financiar projetos no campo, os
consórcios vêm contribuindo também no desenvolvimento do agro, disse Cristiano.

A forte presença do consórcio de máquinas e implementos agrícolas tem evoluído nos últimos
anos e proporcionado melhor e maior lucratividade na agropecuária. Os créditos praticados no
segmento de produtos agrícolas nas administradoras têm valores que variam de R$ 10 a R$ 945 mil,
com média de R$ 291 mil. A taxa mensal média de administração está em 0,147% e o prazo médio
de duração dos grupos é de 88 meses (dados da ABAC).

Cuidados

Os produtos financeiros orientados para o agronegócio são relativamente novos no Brasil e têm
algumas especificidades. O produtor deve conhecer a administradora e seus representantes. Não são
todas que oferecerem este tipo de produto. E a pessoa pode estar pagando por algo que no final do
contrato não vai poder adquirir, orienta Cristiano Marinho.

É importante entender a dinâmica dos grupos de consórcios e pesquisar sobre a administradora
nas redes sociais e, também no Reclame Aqui. Caso conheça alguém que contratou consórcio na
mesma empresa, converse para descobrir como foi a experiência. Procure saber quanto tempo ela atua
com esse mercado e se tem credibilidade no meio, completa o CEO da Citybens.

As informações são de assessoria de imprensa.

Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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