Porto Alegre, 10 de agosto de 2022 Em um evento que reuniu milhares de lideranças rurais de
todas as regiões do país, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA), João Martins, afirmou o Brasil tem que se posicionar como líder mundial, que não há mais
espaço para corruptos e incompetentes na política e que está em nossas mãos o destino do país.
O presidente da CNA abriu o Encontro Nacional do Agro, evento que ocorreu hoje Centro de
Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, com mais de 3,5 mil pessoas dos 26 Estados e do
Distrito Federal, e a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, de ministros de Estado,
parlamentares e lideranças do setor produtivo.
O evento foi organizado pela CNA, Federações estaduais, sindicatos e associações do setor.
Além de uma extensa programação, foram apresentados os pontos preliminares do documento O que
esperamos dos próximos governantes.
Em seu discurso na abertura do Encontro para um auditório lotado, Martins destacou que, pela
primeira vez na história, a CNA conseguiu fazer um evento em Brasília com representantes do agro
de todo o país, reunindo produtores, federações e sindicatos rurais de Roraima ao Rio Grande do
Sul.
Segundo ele, o mundo inteiro vive a expectativa de o Brasil ser o primeiro e o mais seguro
celeiro do mundo e que é necessário o país assumir seu protagonismo global. O Brasil não pode
mais ficar à revelia e tem que se posicionar como líder do mundo. Temos consciência do nosso
papel, mas podemos fazer muito mais pelo país, além de produzir, afirmou.
Contudo, o mais importante, prosseguiu o presidente da CNA, é a disposição dos produtores em
sinalizar o desejo de mudar o país. Vocês deixaram bem claro que não tem mais espaço, nesse
país, para uma equipe corrupta e incompetente e, muito menos, o retorno de um candidato que foi
processado e preso como ladrão, disse Martins, sendo aplaudido de pé.
Ainda de acordo com João Martins, é preciso coragem e determinação para eleger um Congresso
responsável e comprometido e um presidente que dê continuidade ao que estamos vendo hoje,
acrescentou.
Neste contexto, ele concluiu falando sobre a importância do setor para o crescimento do Brasil.
Vamos voltar para casa sabendo que está em nossas mãos o destino do nosso país e que podemos
contribuir para fazer um país melhor.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, discursou por uma hora e enumerou as ações de seu
governo nesses três anos e meio de sua gestão, incluindo iniciativas em favor do agro.
Ele também frisou que a agricultura familiar e o agronegócio são uma só família e lembrou,
ainda, que os produtores não pararam na pandemia e que 1 bilhão de pessoas no mundo dependem da
produção brasileira. Reafirmou, ainda, que os produtores brasileiros são os que mais preservam no
mundo.
No início da cerimônia, o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, apresentou alguns pontos
preliminares do documento O que esperamos dos próximos governantes, que trará contribuições do
setor agropecuário aos candidatos à Presidência da República e aos parlamentares.
Já o ministro da Agricultura, Marcos Montes, avaliou o Encontro Nacional do Agro como um fato
marcante diante da necessidade de mudar os rumos do país e entrar na estrada da esperança e do
progresso. Precisamos continuar produzindo para o mundo não passar fome. A sociedade está
entendendo que somos um país não só do presente, mas do futuro.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sergio Souza, falou sobre a
organização dos parlamentares ligados ao agro para obter avanços em pautas no Legislativo como
defensivos, licenciamento ambiental e regularização fundiária para que o país continue gerando
empregos e exportando para o mundo. Isso aconteceu principalmente por conta da sintonia com o Poder
Executivo.
Já a deputada federal Tereza Cristina destacou o apoio integral do atual governo desde o
início e que os produtores formaram um exército que produziu na pandemia para abastecer as
prateleiras dos supermercados. Desta forma, completou, o setor precisará do apoio do governo para o
país crescer e se modernizar, e do Congresso Nacional para promover as grandes reformas que o
Brasil precisa.
As informações partem da assessoria de imprensa da CNA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS
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