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AGRONEGÓCIO: São Paulo (SP) recebe Global Halal Business Forum de 6 a 8/12

22 de novembro de 2021
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Porto Alegre, 22 de novembro de 2021 – – A Câmara de Comércio
Árabe-Brasileira e a FAMBRAS Halal, empresa pioneira em certificações halal
no Brasil, promovem entre 6 e 8 de dezembro o Global Halal Business Forum. O
evento destaca oportunidades no mercado halal, de produtos e serviços para o
consumidor muçulmano, que já movimenta US$ 4,88 trilhões por ano, segundo o
State of the Global Islamic Economy Report 2020/21.

Com patrocínio da Apex-Brasil, Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos, da BRF, da Iceport e da Portonave, o fórum será
realizado no Hotel Renaissance, em São Paulo, a partir das 9 horas, em formato
presencial. O evento também terá transmissão simultânea nos canais Câmara
Árabe TV e Terraviva no Youtube.

A programação prevê a participação do secretário-geral da Liga
Árabe, Ahmed Aboul Geith; da ministra da Agricultura, Teresa Cristina; do
presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana; do presidente da Câmara Árabe,
Osmar Chohfi; do presidente da FAMBRAS Halal, Mohamed Zoghbi; e do
secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour .

Também estão previstas falas do CEO da BRF, Lourival Luz; do presidente
da ABPA (associação de proteína animal), Ricardo Santin; do presidente da
Abiec (exportadores de carnes), Antônio Camardelli; e da presidente do Conselho
Diretor da Abia (indústrias de alimentos), Grazielli Parenti, além de
autoridades do mundo islâmico relacionadas à temática halal. Além deles,
está confirmada a participação de Marco Tieman, fundador e CEO da LBB
International (Malásia); Azuddin Rahman, diretor da Inno Bioceutical e do
Vietnam Halal Centre Company (Malásia); e de Muhammad Zubair Mughal, CEO do
AlHuda Centre of Islamic Banking and Economic (CIBE).

Segundo o presidente da Câmara Árabe, Osmar Chohfi, o objetivo é
sensibilizar o setor produtivo para as oportunidades envolvendo consumidores
muçulmanos, que já são 1,9 bilhão de pessoas mundo, nos 57 países de
maioria muçulmana e na França, nos Estados Unidos e no Reino Unido, que
abrigam grandes comunidades islâmicas. “O mercado halal é um estilo de vida.
Além dos alimentos, inclui produtos farmacêuticos, cosméticos, serviços,
finanças e turismo”, descreve Chohfi. “As comunidades islâmicas têm poder
aquisitivo, especialmente na Europa, e pagam mais por produtos certificados”.

O dirigente lembra que o fato de o Brasil já ser o maior exportador
mundial de proteína animal halal dá ao país uma vantagem importante na
conquista deste imenso mercado. Desde o fim dos anos 1970, quando o Brasil
começou a trocar frango halal com nações árabes por combustível fóssil, na
esteira da crise do petróleo, o país acabou se tornando entre os muçulmanos
uma referência de respeito às tradições islâmicas, diz o ex-diplomata.

Para o secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour, o Brasil pode se
tornar “um hub de produtos e serviços halal, com possibilidades imediatas em
vestuário, cosméticos e serviços financeiros islâmicos”. O executivo
destaca que o mercado halal é estimado globalmente em US$ 4,88 trilhões por
ano.

Os alimentos respondem por US$ 1,17 trilhão, e o Brasil, apesar da
liderança em proteínas, explora só uma fração desse mercado. Já os
cosméticos halal vão movimentar até 2024 US
do potencial.

Ali Zoghbi, vice-presidente da FAMBRAS Halal, destaca que a indústria
halal já gera no Brasil cerca de 1,5 milhão de empregos diretos e indiretos é
responsável por uma parcela relevante do comércio superavitário do Brasil
com o mundo islâmico. “E é sempre bom frisar que não são só os muçulmanos
que estão consumindo produtos halal. Todos os que privilegiam o consumo
consciente estão de olho neste mercado, pois o produto halal conta com
matérias-primas, processos, mão de obra e embalagens que não trazem prejuízo
à saúde ou à segurança das pessoas”.

A palavra halal significa “lícito” segundo o islã. “Halal é um
padrão ético e moral de ações lícitas não só na alimentação, mas
também no ambiente social, na conduta, na Justiça, nas vestimentas e
finanças”, completa Zoghbi. A carne halal, por exemplo, deve ter abate
certificado, feito por abatedor muçulmano, seguindo o rito religioso sem
insensibilização elétrica (animal precisa estar em plena consciência pela
tradição), com a drenagem do sangue (considerado impuro) e medidas de
prevenção de contaminação cruzada com carne suína ou álcool (ambos
vedados).

Os mesmos princípios se aplicam a cosméticos, produtos de higiene ou
mesmo a um hotel. No caso da hotelaria, além da adequação alimentar, o
ambiente precisa ser preparado com detalhes, como uma torneira baixa no banheiro
para lavar os pés e mãos antes da oração, tapetes, uma seta indicativa da
cidade sagrada de Meca, além de aposentos familiares.

O Global Halal Business Forum tem apoio institucional do Ministério das
Relações Exteriores do Brasil, da Câmara Islâmica de Comércio, Indústria e
Agricultura, da Liga Árabe e da União das Câmaras Árabes. As informações
partem da assessoria de imprensa da Câmara Árabe.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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