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AGROPECUÁRIA: Brasil lidera produtividade entre 187 países, diz USDA

25 de novembro de 2021
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Porto Alegre, 25 de novembro de 2021 – Desde os anos 2000, o Brasil tem
liderado a produtividade agropecuária mundial entre 187 países. É o que
mostra um estudo do Economic Research Service, órgão do Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), divulgado em outubro.

De acordo com a pesquisa, o produto da agricultura brasileira cresceu, no
período de 1961 a 2019, 3,75% ao ano, abaixo apenas da China com 4,41% a.a. O
produto inclui 162 lavouras, 30 tipos de produtos animais e insetos e oito
produtos da aquicultura. Os insumos são terra, trabalho, capital e materiais.

Quando a comparação é feita a partir dos anos mais recentes, 2000 a 2019,
a produtividade da agropecuária brasileira aumentou 3,18% ao ano, a maior taxa
entre os países selecionados.

Diversos fatores explicam como o agro nacional chegou a tal patamar. De
acordo com o coordenador-geral de Avaliação de Políticas e Informação, da
Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mapa, José Gasques, nos últimos
anos, o Brasil fez várias reformas no sistema de financiamento, política de
preços, corte dos subsídios, seguro rural e outras medidas que impactaram na
produtividade agropecuária. “Entre elas, aumento de recursos, com ênfase no
crédito de investimento, e várias linhas de financiamento foram criadas para a
agricultura comercial e familiar”, explica o pesquisador, que analisou os
dados do USDA.

Entre 2000 e 2018, por exemplo, o volume de recursos para o crédito rural
(custeio, investimento e comercialização) subiu 298% em valores reais,
conforme o Banco Central.

Investimentos em pesquisa, adoção de práticas da agricultura de baixa
emissão de carbono, como plantio direto e sistemas de integração entre
lavouras, pecuária e florestas, também impactaram no ganho de produtividade.
Há pesquisas que apontam que o plantio direto pode aumentar a produtividade de
uma lavoura de milho em até 30%. “Esses sistemas trouxeram acentuados ganhos
de produtividade da agricultura”, conclui.

A análise teve a participação da Secretaria de Política Agrícola do
Mapa, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), com uso
de dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

As informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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