safras

ALGODÃO: Manejar pragas e doenças é essencial para aumento na safra 21/22

30 de setembro de 2021
Compartilhe

Porto Alegre, 30 de setembro de 2021 – A recuperação esperada do mercado
para o algodão na safra 2021/2022 deve representar uma virada de página para a
cotonicultura brasileira. A projeção da Companhia Nacional de Abastecimento
(Conab) é de uma elevação de 15,8% em relação à temporada 2020/2021, com
produção de 2,71 milhões de toneladas da pluma. “A demanda interna e externa
estará mais aquecida no próximo ano, por isso devemos ter mais áreas
destinadas ao cultivo.

Com essas expectativas, o produtor deve intensificar as boas práticas no
campo para conseguir contornar as possíveis perdas por pragas e doenças e
seguir com uma boa safra”, comenta o Diretor de Marketing de Portfólio de
Proteção de Cultivos da Bayer, Mauro Alberton.

Com as instabilidades climáticas que podem se estender até a próxima
temporada, o cotonicultor deve ficar atento à incidência das doenças
foliares, das lagartas e do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis), que têm
causado grandes perdas para o algodão nos últimos anos, principalmente no
estágio de florescimento e enchimento dos frutos. “É de extrema importância
a escolha de variedades menos suscetíveis, o monitoramento contínuo da lavoura
e as aplicações corretas de fungicidas e inseticidas para obter o máximo de
produtividade”, completa Alberton.

No Cerrado, onde se concentra a maior parte da produção nacional da
pluma, as condições climáticas, de alta umidade, são favoráveis à
incidência de fungos, com destaque para a mancha de ramulária (Ramularia
aréola) e a mancha alvo (Corynespora cassiicola). Pensando no desafio que é
fazer o controle de doenças neste ambiente, a Bayer desenvolveu o fungicida Fox
Xpro, que conta com três ingredientes ativos que possibilitam ação tríplice
no complexo de doenças do algodão. A fórmula atua nas diferentes fases do
ciclo de vida do fungo e proporciona mais sanidade às plantas – o que se
transforma em maior potencial produtivo.

“A carboxamida BIXAFEN presente no produto, juntamente com o
Trifloxistrobin e o Protioconazole em uma formulação exclusiva, formam uma
solução altamente eficaz tornando o produto um aliado do produtor e
contribuindo com outros modos de ação, sejam eles de sítio específico ou
multissítio”, ressalta Mauro. “Vale reforçar que o agricultor deve pensar
sempre no sistema produtivo da cultura como um todo para ter um controle cada
vez mais efetivo destas doenças nas lavouras. A mancha alvo, por exemplo, é
uma doença muito importante na soja e que no algodão tem ganhado relevância.
Por isso, é importante que o manejo preventivo do fungo seja feito considerando
todo o sistema, já que a doença pode permanecer nos resíduos da cultura
anterior”.

Quando o assunto é praga, segundo o especialista, o produtor deve se
atentar ao bicudo-do-algodoeiro – que pode reduzir em até 70% a produtividade
da pluma. Diversas características tornam o inseto uma praga de difícil
controle no algodão, entre elas a diapausa (hibernação da praga), o ciclo
biológico curto e a alta capacidade reprodutiva. Por isso, entre as
estratégias de manejo da praga, a aplicação de inseticidas é uma importante
ferramenta.

“No caso do bicudo, a Bayer passou a oferecer o inseticida Curbix, que
proporciona efeito de choque e residual prolongado no controle do inseto. Por
ter um modo de ação diferente, seu uso contribui para programas de manejo de
resistência a inseticidas. Dessa forma, é possível reduzir a pressão de
seleção de pragas menos sensíveis aos outros defensivos e manter altos
níveis de controle do bicudo na cultura”, explica Alberton.

Manejo começa pela biotecnologia

Outra ferramenta essencial para aprimorar o controle das pragas é a
escolha da biotecnologia. Segundo o Diretor de Negócios de Soja e Algodão da
Bayer, Fernando Prudente, a biotecnologia é uma aliada do produtor para
proteger a lavoura contra o ataque de lagartas e de plantas invasoras, além de
impactar na produtividade, rentabilidade e em um plantio mais sustentável.

A Bayer conquistou a preferência dos cotonicultores nas últimas safras,
com a adoção de variedades com a tecnologia Bollgard por 51,2% do mercado.
Para a próxima safra, o produtor poderá contar também com nova biotecnologia
desenvolvida pela empresa, o Bollgard 3 RRFlex. “Temos alcançado resultados
bastante positivos em produtividade, sanidade e qualidade de fibra com o
Bollgard 3 RRFlex. Na comparação com as variedades similares existentes no
mercado, registramos um potencial aumento de produtividade de aproximadamente 6
arrobas de pluma/ha e potencial redução de US
inseticidas em relação a materiais não Bt”, explica Prudente.

O lançamento faz parte da estratégia da Bayer para o manejo de insetos na
cultura do algodão e levará ao cotonicultor ampla proteção contra os danos
causados pelas principais lagartas que atacam a cultura, como falsa medideira,
curuquerê, lagarta rosada e lagarta da maçã, além de adicionar proteção
contra espécies de lagartas dos complexos Spodoptera spp e Helicoverpa spp.

“No que tange o controle de plantas daninhas, o produtor tem a
flexibilidade para usar o glifosato em seu manejo, uma vez que biotecnologia é
tolerante a este herbicida. Trata-se, portanto, de uma solução que protege e
potencializa a produtividade do cotonicultor. Por isso, diversas cultivares com
a tecnologia estão à disposição do agricultor, sendo comercializadas por
algumas empresas de melhoramento genético de algodão, como a Deltapine,
Embrapa, Instituto Mato-Grossense de Algodão (IMA) e Tropical Melhoramento &
Genética (TMG)”, finaliza Fernando.

A Bayer se preocupa em oferecer não só um portfólio integrado de
produtos e serviços, mas também uma experiência completa, com toda uma rede
de apoio ao cliente e uma equipe de especialistas, que presta todo o suporte
necessário ao agricultor. As informações partem da assessoria de imprensa da
Bayer.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2021 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 09/05/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,42

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.835,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 71,75
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 08/05/2025 09:40

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria