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ALGODÃO: Manejo adequado de tigueras reduz custos ao cotonicultor

30 de agosto de 2021
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Porto Alegre, 30 de agosto de 2021 – À primeira vista, elas podem
parecer inofensivas, afinal, são apenas plantinhas que surgem em lavouras de
outras culturas ou à beira das estradas. Mas as tigueras são uma dor de
cabeça, pois podem se tornar verdadeiros criatórios de pragas e doenças. Seu
manejo, além de trabalhoso, é caro, pois, além do custo direto com
aplicações de herbicidas, inclui os investimentos no combate às pragas e
doenças oriundas dessas plantas. No caso do algodão, as tigueras são a morada
perfeita do bicudo-do-algodoeiro, que sobrevive nas áreas de rotação de
culturas como a soja. Além da pressão do inseto na safra futura de algodão, a
ocorrência de tigueras pode representar até dez aplicações de defensivos
para combater o bicudo, numa lavoura de soja.

Segundo explica o conselheiro da Associação Baiana dos Produtores de
Algodão (Abapa), e consultor do Programa Fitossanitário da Abapa, Celito
Breda, tigueras são espécimes voluntários de soja, milho, algodão, dentre
outras, que estão fora da área de produção, assim como da época de plantio
adequada. “Essas plantas se tornam potencialmente doentes ou vetores de pragas
e doenças que pressionam toda numa região. Por isso, quanto menos tigueras e,
no caso do algodão, soqueiras, permanecerem numa área, menos problemas se
tem”, argumenta Breda.

“As plantas tiguera são extremamente difíceis de ser controladas, pois
existe variação no fluxo de germinação em relação às outras culturas,
como a soja, o que dificulta acertar o ponto ideal de aplicação dos
herbicidas”, explica Victor Porto, pesquisador da Fundação Bahia (FBA), que,
em convênio com a Abapa, tem enfatizado os estudos no manejo de destruição
de tigueras nas áreas de rotação. Segundo Porto, hoje existe uma pequena gama
de herbicidas no mercado, eficientes para este manejo. “Na última safra,
inclusive, tivemos uma escassez de produtos por fatores diversos de mercado e
distribuição, muito em função da pandemia”, diz. As informações são da
Abrapa.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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