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CAFÉ: CNC participa da assinatura de Portaria/Mapa com padrão para Torrado

13 de maio de 2022
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Porto Alegre, 13 de maio de 2021 – O Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou nesta terça-feira (10) a cerimônia
de assinatura da Portaria N570/22 que estabelece o regulamento técnico do
café torrado no Brasil. O documento foi publicado na quarta-feira (11) no
Diário Oficial da União, e define o padrão oficial de classificação do
produto, com os requisitos de identidade e qualidade, a amostragem, o modo de
apresentação e a marcação ou rotulagem.

Participaram da cerimônia de assinatura o ministro interino do Mapa,
Márcio Eli Almeida Leandro, Secretário-Executivo, Glauco Bertoldo, Diretor do
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), Silvio
Farnese, Diretor do Departamento de Comercialização e Abastecimento (DCA/SPA),
Janaína Macedo Freitas, Coordenadora-Geral do Café (CGCAF), Hugo Caruso,
Coordenador Geral de Qualidade Vegetal, José Guilherme, Secretário da
Secretaria de Defesa Agropecuária (DAS), Celírio Inácio da Silva, Diretor
Executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), Felipe
Lelis, Advogado da ABIC, Thiago Orletti, Vice Presidente da Comissão do Café
da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Maciel da Silva,
Coordenador de Produção Agrícola da CNA, Rogério Castro, diretor de
Relações Governamentais da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Silas
Brasileiro, Presidente do Conselho Nacional do Café (CNC). As informações
partem do Balanço Semanal do Conselho Nacional do Café (CNC).

“O importante é que essa normativa não é uma intervenção do governo,
ela é uma conquista da cadeia produtiva do café. O Governo é um colaborador
na construção do fortalecimento do setor”, destacou o ministro interino da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Márcio Eli.

Apesar de o Brasil ser o maior produtor mundial de café e de haver
iniciativas de controle por parte do setor privado, não havia ferramenta legal
para o controle oficial da qualidade do café torrado. A classificação atende
uma demanda apresentada pelo setor.

“O resultado desse trabalho é fruto de alinhamento dos objetivos em
conjunto com o setor privado. A regulamentação é um marco importante para o
agronegócio brasileiro e para os consumidores apaixonados por esse produto”,
ressaltou o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal.

O Padrão Oficial de Classificação do Café Torrado irá propiciar que o
órgão fiscalizador possa verificar e controlar a qualidade, as condições
higiênico-sanitárias e a identidade dos produtos de origem vegetal oferecidos
aos consumidores, o que pode ainda aumentar o consumo e a exportação desse
produto. A normativa entrará em vigor no dia 1 de janeiro de 2023.

Qualidade, segurança e clareza

De acordo com o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas
Brasileiro, esse é um grande momento e uma conquista para o café brasileiro.
“O que está sendo colocado neste regulamento dá uma condição de
fiscalização correta ao agente que está na ponta, segurança para o
consumidor e uma clareza para a indústria”.

A rigor o que se busca é a garantia da qualidade do café torrado para
todos os tipos de cafés. Atualmente, na comercialização desse produto, os
consumidores baseiam-se na qualidade expressa na embalagem ou na fidelidade a
uma marca, onde se cria uma expectativa positiva sobre o café que se pretende
consumir.

“Essa é a comemoração da primeira fase. Hoje a gente se sente feliz
porque essa regulamentação já foi tentada antes e agora estamos vendo que as
mudanças propostas são para o bem do setor”, disse o diretor executivo da
Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), Celírio Inácio da
Silva. A associação representa 84% do setor.

Pela norma, é considerado café torrado aquele que foi submetido a
tratamento térmico adequado até atingir o ponto de torra desejado, podendo se
apresentar em grãos ou moído.

Para o vice-presidente da Comissão de Café da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Thiago Orletti, a classificação é um
marco importante para o agronegócio brasileiro, visto que o Brasil é um
produtor de café certificados e tem um mercado interno crescente com mais de 22
milhões de sacas produzidas e consumidas no país. “Se somos um grande
produtor de café com tanta qualidade, precisamos desse avanço e dessa
padronização no setor. Esse é um compromisso que estamos assumindo com o
consumidor”, afirmou.

Silas Brasileiro destacou ainda o trabalho intenso da ABIC, da CNA, do CNI
e do CNC no processo que irá garantir mais qualidade à bebida e maior
eficiência para a indústria.

Além disso, o presidente do CNC fez questão de elogiar o trabalho do
Ministério de Agricultura desde o início das discussões até a assinatura da
portaria. “O trabalho começou com a Ministra Tereza Cristina, que engajou a
equipe toda do MAPA. De lá pra cá, todas as secretarias e departamentos do
Ministério trabalharam para que a portaria atendesse o consumidor, garantindo
um café de qualidade nas gôndolas, e a indústria, que fosse contemplada com
exigências mais claras, plausíveis e aplicáveis no dia a dia”, finalizou.

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