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CÂMBIO: Aumento da Selic e fortalecimento do fluxo estrangeiro impulsionam real

3 de agosto de 2022
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Porto Alegre, 3 de agosto de 2022 – O dólar segue em queda, ainda sem rumo definido. A visita
da presidente da câmara dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan ainda gera ruídos, porém com a
impressão de o pior já ter passado. O mercado ainda busca pistas em falas de dirigentes do Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano), e um aumento de 0,75 ponto percentual (pp) na
reunião de setembro ganha força, enquanto é quase consensual que a Selic (taxa básica de juros)
irá subir 0,5 pp.

Segundo o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “o dólar deve seguir em queda, e o
novo aumento dos juros fortalece o real, já que contribui com o aumento do fluxo estrangeiro”.

Nagem, contudo, entende que o temor de medidas mais severas entre China e Estados Unidos
continua, e o que o Brasil seria muito afetado, já que é parceiro comercial de ambos.

O presidente do Fed de St Louis, James Bullard, declarou, nesta manhã, que os juros podem
chegar a 4% até o final do ano, mostrando uma postura hawkish (dura, propensa ao aumento dos
juros).

Para o sócio da Ethimos Investimentos, Lucas Brigato, “o aumento de 0,5 ponto percentual (pp)
já está, de certa forma, certo, e uma nova alta deve ser deixada em aberto”.

“Tudo que está sendo feito no combate à inflação é artificial. Quanto mais o Banco Central
(BC) ficar ativo no controle dos juros, menos ele vai depender do fiscal. O BC deve ficar atento à
metodologia tradicional de controle da inflação”, opina Brigato.

De acordo com o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, “o desfecho menos
dramático, até o momento, das tensões em Taiwan e PMI chinês acima do esperado oferecem espaço
para uma recuperação das bolsas, após duas sessões negativas. O dólar corrige, após forte alta
de ontem”. O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços
chinês, que foi de 55,5 pontos em julho.

Por volta das 15h23 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,18%, cotado a R$ 5,2670
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2022 recuava 0,28%, cotado a R$ 5.308,00. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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