Porto Alegre, 3 de fevereiro de 2022 – O dólar abriu a sessão em queda.
Tanto o aumento da Selic (taxa básica de juros) em 1,50 ponto percentual (pp),
na tarde de ontem, quanto o anúncio do segundo aumento nos juros na Inglaterra
e a elevação da pressão por alta dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE),
criam ambiente de aversão ao risco e fortalecem o dólar.
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno, “o tom do
comunicado foi parecido com os anteriores, mas o que surpreendeu foi a opção
do Banco Central (BC) em sinalizar o ritmo do aumento dos juros nas próximas
reuniões”.
“A tendência é que o real se desvalorize, devolvendo parte dos ganhos
dos últimos dias. Os cenários doméstico e externo não são favoráveis”,
projeta Rostagno. Ele ainda considera que o intenso fluxo estrangeiro na bolsa
foi “uma janela de oportunidade”, e que este movimento deve arrefecer.
Nesta manhã o Banco da Inglaterra (BoE) aumentou a taxa básica de juros
para 0,5%, com o intuito de conter a inflação. A pressão aumenta para que o
BCE tome o mesmo rumo, contribuindo para a sensação global de aversão ao
risco.
Por volta das 9h38 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,45%,
cotado a R$ 5,3000 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em março de 2022 avançava 0,69%, cotado a R$
5.334,00. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45