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CÂMBIO: Cautela com cenário interno reduz queda do dólar

22 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 22 de outubro de 2015 – O dólar segue em queda ante o real,
após declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi,
sobre a adoção de mais estímulos no próximo encontro, mas a cautela dos
investidores com o cenário doméstico reduziu boa parte das perdas. No mercado
de juros futuros, as taxas curtas caem desde a abertura, em meio aos ajustes
neste dia seguinte à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Às 13h55, o dólar comercial caía 0,55%, cotado a R$ 3,9230 para a venda.
No mercado futuro, o contrato para novembro era negociado a R$ 3,9335 (-0,53%).
Um operador da mesa de câmbio afirma que houve fluxo no segmento de
derivativos cambiais, provavelmente de fundos estrangeiros, que intensificou a
direção negativa. Na mínima, o dólar comercial foi a R$ 3,9060 (-0,99%).

Porém, o profissional lembra que o alívio veio do ambiente externo, mas
“aqui nada mudou” e a cautela com o cenário doméstico acabou “chamando
compra” de novo. Por sua vez, a direção no mercado de DIs segue de baixa, com
os investidores ajustando os prêmios de risco na curva a termo após o
comunicado do Copom sinalizar que o compromisso de convergir a inflação à
meta foi estendido para além de 2016.

O economista da Quantitas Asset, João Fernandes, explica que ao substituir
o período de convergência dos preços ao alvo de 4,5% até o fim do ano que
vem por um “horizonte relevante de política monetária”, no comunicado, o
Banco Central passou a trabalhar com um período de oito trimestres à frente.
“Na prática, trata-se de um adiamento do objetivo para 2017”, diz.

Para ele, a mudança no comunicado do Copom foi clara e reforça a
estabilidade da Selic em 14,25% no decorrer de 2016. Em reação, os DIs dão
uma “resposta clássica”, com queda nos vértices curtos e pressão de alta
nos longos, em meio às incertezas fiscais. No horário acima, o DI para janeiro
de 2017 tinha taxa de 15,27%, de 15,44% no ajuste de ontem; e o DI para janeiro
de 2021 estava em 15,84%, de 15,83% após ajustes ontem. As informações
partem da agência CMA.

Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2015 – Grupo CMA

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