Porto Alegre, 16 de novembro de 2015 – Em meio a um volume de negócios
mais baixo, diante de investidores afugentados por um cenário doméstico e
externo incerto, o dólar e as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro
(DI) encontram espaço para cair. Os riscos, porém, podem tomar força e
alinhar o movimento ao desempenho no exterior.
Para Cleber Alessie, operador de câmbio da H.Commcor, os receios com os
desdobramentos dos atentados na França de sexta-feira (13) e, do lado interno,
a crise de confiança e impasses políticos e fiscais têm reforçado uma
tendência de proteção na moeda norte-americana no exterior, mas uma cautela
dos investidores no Brasil, com espaço para quedas.
Com a desvalorização do dólar, cai a expectativa de pressão
inflacionária, reduzindo o prêmio das curvas de juros. “Aqui ainda temos a
questão da suposta mudança do [ministro da Fazenda, Joaquim] Levy pelo
[ex-presidente do Banco Central, Henrique] Meirelles. Há uma acomodação”,
diz Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio.
O dólar comercial cai 0,20%, a R$ 3,8260 na venda, enquanto no mercado
futuro os contratos da moeda para dezembro recuam 0,62%, a R$ 3.842,50 e os para
janeiro de 2016 sobem 0,72%, a R$ 3.890,00. Nos juros, as taxas dos contratos
para janeiro de 2017 caem de 15,60% para 15,52%, enquanto as taxas dos contratos
para janeiro de 2018 recuam de 15,84% para 15,75%. As informações partem da
agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 18/07/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,08Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.650,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1,300,00Milho Saca
R$ 65,50Preço base - Integração
Atualizado em: 22/07/2025 09:00