Porto Alegre, 19 de julho de 2022 – O dólar acelerou o ritmo de queda. Além da temporada
de divulgação dos balanços trimestrais das empresas norte-americanas, o movimento de hoje é de
correção e baixa aversão global ao risco, em semana de agenda esvaziada.
De acordo com o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “o dólar está colado com o
movimento externo. Os sinais indicam que a crise nos Estados Unidos será melhor do que se esperava,
e parece que o cenário começa a melhorar”.
Nagem, contudo, entende que a moeda não deve quebrar o patamar de R$ 5,30, e que os
investidores estão cautelosos com a reunião do presidente Jair Bolsonaro com os embaixadores,
ontem: “É preocupante”, pondera. O chefe do executivo colocou, novamente, o sistema eleitoral
brasileiro em dúvida.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “a semana não tem um
grande driver, então o foco é na agenda micro. Os investidores estão digerindo os resultados do
último trimestre da maior economia do mundo”.
Por volta das 11h39 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,79%, cotado a R$ 5,3820
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2022
recuava 1,09%, cotado a R$ 5.397,50. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45