Porto Alegre, 15 de agosto de 2016 – O dólar comercial opera em baixa ante
o real, refletindo a queda do índice Empire State, que mede as condições de
negócio para as indústrias na região de Nova York, para -4,21 pontos em
agosto. Analistas esperavam que o índice subisse para 2,5 pontos. O resultado
reforça a percepção de que o banco central norte-americano demorará mais
para subir os juros nos Estados Unidos.
“Os investidores ponderam uma alta de juros apenas em março do ano que
vem. Nesse contexto, o dólar perde forças, principalmente contra as moedas das
economias emergentes”, avalia a equipe da Guide Investimentos em relatório.
Por volta das 10h40 (de Brasília), o dólar comercial recuava 0,69%, a R$
3,1630.
No mercado interno, a entrevista do presidente do Banco Central (BC), Ilan
Goldfajn, à “Folha de S.Paulo” está no radar do investidor. Ele voltou a
defender o regime de câmbio flutuante, mas lembrou da possibilidade de
intervenção. Nesse sentido, Goldfajn voltou a dizer que “o papel do governo
é criar as condições” para a competitividade do câmbio e redução dos
juros.
De acordo com o superintendente da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da
Silva, o dólar comercial pode se recuperar ante o real, refletindo a postura do
BC de aumentar a oferta de contratos nos leilões de swap cambial reverso. Na
operação realizada há pouco, a autoridade monetária vendeu os 15 mil
contratos de swap cambial reverso, por US$ 750 milhões. As informações partem
da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/11/2024
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R$ 2.040,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 01/11/2024 16:00