Porto Alegre, 17 de novembro de 2021 – O dólar opera em leve queda,
próximo à estabilidade. A expectativa da antecipação do aumento dos juros
nos Estados Unidos, além das já corriqueiras indefinições fiscais
domésticas, contribui para a depreciação do real.
Por volta das 11h45 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
0,03%, cotado a R$ 5,4970 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em dezembro de 2021 recuava 0,17%, cotado a R$
5.510,50.
Para o chefe da mesa de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem,
“existe uma euforia global com a possibilidade de aumento dos juros nos Estados
Unidos”.
Nagem acredita, porém, que as questões domésticas continuam sendo um
impeditivo: “Ainda estamos em uma crise política, com o presidente enfrentando
enormes dificuldades para encontrar um partido político”, pondera.
Estas indefinições fiscais, diz Nagem, geram incertezas, principalmente
nos investidores estrangeiros. “O câmbio é imprevisível, e o único consenso
é que, independente das medidas, o governo está buscando dinheiro”,
salienta.
De acordo com o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “o real
tem se valorizado nas últimas semanas, apesar da discussão dos Precatórios.
O prêmio já foi colocado, e o real ainda é a mais moeda mais desvalorizada na
comparação com os seus pares”.
Weigt vê com bons olhos as objeções do Senado quanto à Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios: “A discussão sobre o aumento
para os servidores públicos é péssima, mas o Senado não está propenso a
isso, sendo mais austero que a Câmara”, diz otimista. Com informações da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 08/08/2025
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R$ 1.630,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 07/08/2025 09:10