Porto Alegre, 1 de agosto de 2022 – O dólar segue caindo. Apesar da queda no valor das
commodities, a desaceleração econômica global deve fazer com que os bancos centrais sejam mais
dovish (menos propenso ao aumento de juros), o que cria um ambiente de baixa aversão ao risco.
Para o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “o dólar está perdendo não apenas
para os seus pares, mas também para as moedas emergentes, com a expectativa de que o Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano) suba menos os juros na reunião de setembro”.
De acordo com o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, as “bolsas operam
com viés positivo, puxadas por resultados acima do esperado no segundo trimestre e a tese de que a
desaceleração deve levar as autoridades econômicas, principalmente os bancos centrais, a mudarem
de planos nos próximos meses”.
“Apesar dos R$5,20 serem uma barreira importante para o câmbio, o real deve acompanhar os
pares, o que deve resultar em dia negativo para o dólar”, avalia Borsoi.
Por volta das 12h (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,67%, cotado a R$ 5,1380
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2022 recuava 0,71%, cotado a R$ 5.184,50.
As informações são da Agência CMA.
Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 11/07/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.660,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 65,50Preço base - Integração
Atualizado em: 10/07/2025 09:50