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CÂMBIO: Dólar firma alta, apesar de atuação do Banco Central

15 de março de 2021
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Porto Alegre, 15 de março de 2021 – O dólar comercial oscila desde a
abertura dos negócios e opera com viés de alta frente ao real atento ao
exterior, onde as moedas de países emergentes operam com ganhos, e em mais uma
sessão de atuação do Banco Central (BC) no mercado futuro da moeda com a
realização de um leilão de swap cambial tradicional. Os ativos globais abrem
a semana à espera das decisões de política monetária do Federal Reserve
(Fed, o banco central norte-americano) e, aqui, tem a reunião do Comitê de
Política Monetária (Copom) com apostas de alta da taxa Selic.

Às 10h16 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,84%
no mercado à vista, cotada a R$ 5,6070 para venda. Lá fora, o Dollar Index
subia 0,18%, aos 91,840 pontos.

À espera do Fed na quarta-feira, lá fora, investidores se mostram
otimistas com o ritmo de recuperação da economia global, diante de progressos
na vacinação da população contra a covid-19 em várias partes do mundo e da
aprovação do pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão nos Estados Unidos, na semana
passada, dizem os analistas do Bradesco.

Eles acrescentam que a leitura dos dados de vendas no varejo da China
também corroborou para o bom humor após dispararem 33,8% em janeiro e
fevereiro, em base anual. No mesmo período, a produção industrial avançou
35,1% na mesma base de comparação, mostrando retomada da economia chinesa.

“O dólar não apresenta direção única, refletindo a alta recente dos
juros dos títulos do Tesouro norte-americano [as treasuries]”, comentam, com o
vencimento de 10 anos operando acima de 1,60%.

Há pouco, o BC realizou pelo quarto dia seguido o leilão de swap cambial
tradicional – equivalente à venda de dólares no mercado futuro – no qual
colocou no mercado o US$ 500,0 milhões ofertados. Os analistas da corretora
Commcor destacam que a autoridade monetária mostra-se “cada vez mais
determinada” em garantir ao real a força que o mercado “fundamentalmente se
nega a dar”.

“Em meio à inúmeros desafios locais, com destaque à crise fiscal e
juros de curto prazo a níveis considerados demasiadamente baixos, a dinâmica
da nossa moeda vinha decepcionando dia após dia e ainda assim o Banco Central
parece acreditar que níveis próximos a R$ 6,00 estariam fora da realidade.
Tanto é que pesou a mão nas intervenções desde quarta-feira”, avaliam.

Para os economistas da corretora, a leitura é de que o BC poderia estar se
antecipando a uma possível reação altista do dólar para a possibilidade de
o Copom “surpreender” na quarta-feira e ter uma postura mais “dovish”
(suave) do que a esperada pelo mercado, já que a maioria das casas consultadas
pela Agência CMA na semana passada esperam alta de 0,50 ponto percentual da
taxa básica de juros. As informações são da Agência CMA.

Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Alibem - base suíno leitão

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Estrela Alimentos - base leitão

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Pamplona* base suíno leitão

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