Porto Alegre, 23 de outubro de 2015 – O dólar comercial mantém o viés de
desvalorização ante o real após o banco central da China ter cortado as
taxas de juros para incentivar investimentos e tentar acelerar o crescimento da
economia do país. No radar ainda está a sinalização de que o Banco Central
Europeu (BCE) poderá aumentar o programa de estímulos em dezembro.
“O comportamento do dólar é justificado apenas por fatores positivos no
exterior, que estão elevando o apetite dos agentes de mercado por risco, tanto
que na Ásia os índices das principais bolsas fecharam em alta e na Europa
também operam no campo positivo”, afirmou o operador de câmbio da Correparti
Corretora, Ricardo Gomes da Silva Filho.
Nesta manhã, o Banco do Povo da China (Pboc, o banco central do país)
reduziu em 0,25 ponto percentual (pp) as taxas de empréstimos e de depósitos
do país, ambas para operações com vencimento de um ano. A instituição
também removeu o limite da taxa que os bancos usam para remunerar os depósitos
de correntistas e diminuiu a taxa de compulsório bancário.
Apesar da moeda norte-americana estar sob influência de fatores externos,
um operador de mercado ressaltou que os analistas vão acompanhar os dados
fiscais e os do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A
expectativa é de que eles não fiquem muito fora do intervalo. Silva Filho, da
Correparti, acrescentou que os indicadores fiscais terão importância menor
hoje. Às 10h25, o dólar caía 0,23%, cotado a R$ 3,8980 para venda. As
informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10