Porto Alegre, 23 de outubro de 2015 – O mercado cambial vive uma sessão de
intensidade volatilidade, com os negócios com dólar divididos entre a
pressão de queda, vinda do exterior, e de alta, em meio às preocupações
fiscais no Brasil. Já a curva a termo de juros futuros mantém a trajetória
ascendente, com os investidores no aguardo do anúncio da nova meta para o
resultado primário deste ano, que deve ser deficitária.
Às 13h40, o dólar comercial caía 0,15%, cotado a R$ 3,9010 para a venda.
A moeda norte-americana ensaiou ganhos no pregão, indo até R$ 3,93 (+0,59%)
na cotação máxima do dia, depois de ter recuado abaixo de R$ 3,90, a R$
3,8670 (-1,02%) na mínima. O operador de câmbio da HCommcor, Cléber Alessie,
explica que esse vaivém do dólar ocorre porque “tem muita coisa em jogo”.
“Por um lado, há uma pressão baixista, vinda do BCE ontem e fortalecida
hoje pelo BC chinês. Por outro, tem a questão político-fiscal no Brasil, que
traz uma força altista”, explica, acrescentando que o baixo giro financeiro do
dia ajuda a intensificar a oscilação dos negócios. Nos juros, o DI para
janeiro de 2017 tinha taxa de 15,39%, de 15,27% no ajuste de ontem; e para
janeiro de 2021 estava em 16,02%, de 15,84% após ajuste.
Operadores de renda fixa são unânimes em afirmar que o foco dos juros
futuros está no fiscal. “A incerteza em relação ao horário do anúncio da
meta e ao número que será divulgado contribui para pressionar as taxas”,
comenta um profissional. Ele acrescenta que há também certa cautela, pois o
governo “já revisou tantas vezes a meta e fica a dúvida se o que for
anunciado terá mesmo credibilidade”. As informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
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R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10