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CÂMBIO: Dólar oscila sem rumo único digerindo dados dos EUA e mercado local

25 de junho de 2021
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Porto Alegre, 25 de junho de 2021 – O dólar comercial oscila sem rumo
único na abertura dos negócios após renovar as mínimas no movimento intraday
desde junho do ano passado – a R$ 4,89 – com investidores digerindo os números
de inflação aqui e nos Estados Unidos. Enquanto a prévia de junho da
inflação doméstica ficou praticamente em linha com as expectativas, os dados
de renda nos Estados Unidos caíram em maio, ao passo que os de gastos ficaram
estáveis. Os números têm sido observados de perto pelos investidores em meio
aos ajustes da inflação e perspectivas de política monetária pelos bancos
centrais.

Às 11h (de Brasília), a moeda norte-americana oscilava em baixa de 0,02% no
mercado à vista, cotada a R$ 4,9040 para venda. Lá fora, o Dollar Index tinha
queda de 0,25%, aos 91,58 pontos.

Nos Estados Unidos, a renda recuou 2,0% no mês passado ante abril, já os
gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês) ficaram praticamente estáveis na
mesma base de comparação, subindo menos de 0,1%. O PCE é o indicador usado
pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) como referência
para medir a inflação.

Aqui, a prévia da inflação em junho, o IPCA-15, veio praticamente em
linha com a projeção do mercado, ao subir 0,83% no mês, acelerando-se em
relação ao resultado de maio. Sobre o tema que tem ganhado cada vez mais
relevância no mundo, ontem, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do
Banco Central (BC) reforçou os riscos de alta da inflação vindos dos custos
de produção e das perspectivas fiscais.

“O mercado discute se o atual ciclo de aperto monetário levará a taxa
Selic para além do nível considerado neutro, estimado em 6,5%”, avalia a
equipe econômica da XP.

Ontem, o Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou ontem a meta de
inflação para 2024, fixada em 3,00%, com faixa de tolerância de 1,5 ponto
percentual em torno da meta (1,50% a 4,50%). Os analistas da XP ressaltam que a
mediana das expectativas de mercado, de acordo com o boletim Focus do BC, é de
3,25%. “Será interessante ver se essas expectativas convergirão para a nova
meta nas próximas semanas”, acrescentam.

“É um movimento interessante do Conselho. Porém, o esforço que ele
demanda para se cumprir metas mais estritas de inflação no Brasil não partem
mais da política monetária e sim do fiscal e suas reformas. Sem isso, somente
contrata mais ‘voos de galinha’ para a economia brasileira”, pondera o
economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.

No cenário político, a equipe econômica do governo federal ficou de
entregar a segunda fase da proposta de reforma tributária ao Congresso. O
projeto deverá trazer ajustes no Imposto de Renda para pessoas físicas e na
tributação sobre dividendos. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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