Porto Alegre, 12 de novembro de 2015 – O tão esperado discurso da
presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, não trouxe novidades em relação
à condução da política monetária nos Estados Unidos e ajudou a reduzir os
ganhos do dólar, observados desde cedo em meio à busca por proteção. Ainda
assim, a moeda norte-americana mantém o sinal positivo ante o real, o que
firmou uma trajetória de alta nos juros futuros.
Às 13h30, o dólar comercial subia 0,66%, cotado a R$ 3,7960, depois de
avançar até R$ 3,8270 (+1,5%), na cotação máxima do dia. O contrato da
moeda para dezembro subia 0,84%, a R$ 3,8170. Já o DI para janeiro de 2017
tinha taxa de 15,56%, de 15,47% no ajuste de ontem; e o DI para janeiro de 2021
estava em 15,64%, de 15,59% após ajuste.
O operador de câmbio da H.Commcor, Cleber Alessie, afirma que o mercado
cambial doméstico perdeu um pouco do fôlego após a fala de Yellen. “Havia
uma expectativa de um viés mais ‘hawkish’ (duro) no que a Yellen diria, mas
como ela não entrou em questões econômicas, o mercado acabou devolvendo
prêmio”, explica. Ele também destaca o comportamento do petróleo, que segue
rumo a US$ 40 por barril.
Já nos juros futuros, os investidores estão colocando mais prêmios na
curva a termo, diante do leilão de títulos públicos e da alta do dólar. Um
operador de renda fixa afirma que uma eventual troca de comando no Ministério
da Fazenda segue no radar, mas a ausência de novidades no assunto contribui
para devolver o movimento recente de fechamento das taxas. “Parece que isso vai
acabar em pizza”, diz. As informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 24/07/2025 11:15