Porto Alegre, 28 de julho de 2022 – O dólar esboça uma reação, após quebrar a barreira dos
R$ 5,20, mas segue em queda. O mercado ainda digere a queda de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB)
dos Estados Unidos no segundo trimestre ante expectativas de +0,3%. O resultado abaixo do esperado
pressiona o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a seguir um ciclo menos
contracionista, já na reunião de setembro. O fluxo estrangeiro, assim como nos outros dias da
semana, ajuda a fortalecer o real.
Para o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “o real está descolado da bolsa e de
seus pares. O fluxo estrangeiro continua intenso”.
Nagem entende que um Fed menos duro é favorável ao real. “O dólar pode encostar em R$ 5,10
até amanhã. Só uma notícia muito ruim muda esta situação”, analisa.
De acordo com o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, “o resultado foi péssimo, e
mostra uma recessão técnica nos Estados Unidos, com o segundo trimestre seguido de queda”.
Vieira ainda observa que isso fortalece a percepção do Fed diminuir o ritmo contracionista, e
que, a princípio, é um fator que tende a enfraquecer o dólar.
Por volta das 11h53 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,49%, cotado a R$ 5,2220
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2022
recuava 0,47%, cotado a R$ 5.222,50.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 11/07/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.660,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 65,50Preço base - Integração
Atualizado em: 17/07/2025 09:10