Porto Alegre, 29 de outubro de 2015 – A indicação de que o banco central
norte-americano, o Federal Reserve, poderá elevar as taxas de juros no país
ainda neste ano e a ata do Comitê de Política Monetária mostrando que a
inflação não convergirá para a meta em 2016 corroboram para manter o dólar
comercial em alta ante o real. Por volta das 10h22 (de Brasília), o dólar
subia 0,76% ante o real, cotado a R$ 3,9520 na venda. E o contrato com
vencimento em novembro expandia 1,08%, a R$ 3.952,000.
“Eu acho que o movimento é continuação do ajuste ao Fed juntamente com
a percepção de que o BC [Banco Central] abandonou o objetivo de trazer a
inflação para o centro da meta no ano que vem”, avalia Luciano Rostagno,
estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.
Para Rostagno, a ata da última reunião do Copom mostra que o BC dá
indícios de que não há mais nada para fazer no campo monetário, indicando
juros elevados por um longo período ainda e que o cenário fiscal dificultará
a diminuição da inflação.
Na avaliação de Jefferson Luiz Rugik, analista da Correparti Corretora, o
cenário político deve trazer volatilidade para as negociações de hoje. “No
território político a postergação para a próxima terça-feira da votação
da repatriação de recursos, importante pauta do ajuste fiscal do ministro [da
Fazenda, Joaquim] Levy, deve ser entendido como uma nova derrota por parte do
governo. Diante dos fatos, a certeza que fica é a de que teremos de volta a
rainha ‘volatilidade’ comandando o jogo cambial”, avalia, em relatório.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 29/07/2025 08:25