Porto Alegre, 12 de março de 2021 – O dólar comercial tem alta firme
frente ao real na primeira parte dos negócios, mas opera abaixo dos R$ 5,60,
acompanhando o exterior onde a moeda ganha terreno ante os pares e as divisas de
países emergentes em meio à uma nova alta dos rendimentos das taxas de juros
futuros dos títulos do governo norte-americano, as treasuries, com o vencimento
de 10 anos (T-Note) operando acima de 1,60%.
As treasuries sobem na esteira do temor global em relação à alta da
inflação, principalmente nos Estados Unidos, o que pode levar os Bancos
Centrais a iniciar um ciclo de aperto monetário ou até reduzir estímulos para
combater a pandemia do coronavírus. Em sessão de agenda esvaziada, há pouco,
saiu o índice de preços ao produtor norte-americano, no qual subiu 0,5% em
fevereiro, dentro do esperado pelo mercado.
O diretor de uma corretora nacional destaca que o novo leilão de venda de
swap cambial tradicional – equivalente à venda de dólares no mercado futuro,
no qual o Banco Central (BC) colocou no mercado US$ 750,0 milhões, corrobora
para uma alta menos pressionada frente ao real, já que a maioria das moedas
emergentes têm quedas significativas.
“Caso a moeda continue pressionada ao longo da sessão, não é de
descartar novas intervenções do BC, que tem se mostrado mais presente no
câmbio”, comenta. Foi o terceiro dia seguido de leilão no mercado futuro.
O diretor da Amplla Assessoria em Câmbio, Alessandro Faganello, acrescenta
que a operação de swap cambial tradicional é um dos instrumentos usados nos
efeitos da desvalorização cambial e inflação. “O Banco Central remunera a
contraparte pagando a variação cambial daquele período e recebe taxa Selic,
inibindo especuladores no mercado futuro”, explica.
Às 11h49 (de Brasília), o dólar à vista operava em alta de 0,41%,
negociado a R$ 5,5630 para venda, após oscilar na mínima de R$ 5,5480 (+0,14%)
e máxima de R$ 5,5890 (+0,88%). O contrato futuro com vencimento em abril
subia 0,43%, a R$ 5,5670. Lá fora, o Dollar Index tinha alta de 0,53%, aos
91,900 pontos. As principais moedas de países emergentes se desvalorizavam ante
o dólar, com o peso mexicano em queda de 0,9%. Com informações da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45