Porto Alegre, 24 de novembro de 2015 – Os juros futuros até janeiro de
2017 recompõem prêmios nesta véspera de decisão do Comitê de Política
Monetária (Copom), em meio à expectativa por um tom mais duro (“hawkish”) no
comunicado do Banco Central, amanhã. Já o dólar cai desde a abertura, em
linha com a direção externa e em meio aos leilões do BC.
Às 13h35, na BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2016, o mais negociado do
dia, estava nivelado ao ajuste de ontem, em 14,17%; os vértices para abril e
julho do ano que vem projetavam taxas de 14,480% e de 14,87%, de 14,455% e
14,83% na véspera, nesta ordem. Os vencimentos para janeiro de 2017 e de 2021
estavam em 15,14% e 15,24%, de 15,07% e 15,21% no ajuste.
Um gestor de um banco diz que os DIs passam por uma correção técnica,
após as quedas recentes, pois “a curva estava com prêmios muito magros”. Ele
explica que o ajuste maior ocorre no trecho mais curto, diante das apostas de
nova mudança no comunicado do BC. “O BC pode ser mais hawkish e sinalizar que
pode subir os juros para conter os efeitos de inflação.”
O operador da Renascença Corretora, Luís Felipe Laudísio, lembra que,
“há três dias, a curva a termo embutia um prêmio de quase 170 pontos-base de
alta na Selic”. Porém, reportagem de um jornal indicando a chance de bandeira
verde nas tarifas de energia elétrica em 2016 “geraram novas apostas até o
vértice de janeiro de 2017”. Para o Copom deste mês, as chances de aperto
giram em torno de apenas 10%. As informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/07/2025 09:10