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CÂMBIO: Em movimento de correção e à espera dos precatórios, real sobe

1 de dezembro de 2021
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Porto Alegre, 1 de dezembro de 2021 – O dólar opera em leve queda. Isso
ainda é reflexo da grande precificação que sofre a moeda brasileira, em meio
às incertezas fiscais que continuam no radar, em especial a Proposta de Emenda
à Constituição (PEC) dos Precatórios que se arrasta há meses.

Por volta das 11h41 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
0,23%, cotado a R$ 5,6240 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em janeiro de 2022 recuava 0,02%, cotado a R$
5.656,00.

De acordo com o head de tesouraria da Travelex Bank, Marcos Weigt, “o real
tem sido a moeda menos volátil dentre as emergentes, nos últimos 20 dias. O
prêmio de risco, tanto em juros quanto no câmbio, ainda é muito grande”.

Apesar da valorização do real, Weigt ainda acha que o mercado está
receoso: “Ainda existe cautela com os precatórios. Na hora que isso for
resolvido, o dólar cai”, projeta.

Por outro lado, Weigt considera exagerada a preocupação com a
aceleração do tapering (remoção de estímulos), anunciada ontem pelo
presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome
Powell: “Mesmo para 10 anos, a taxa de juros dos Estados Unidos ainda está em
pouco mais de 1%”, argumenta.

De acordo com o boletim da Ajax Capital, os “ativos locais devem
acompanhar recuperação do exterior. No front político, expectativa de que a
PEC dos precatórios poderá ser votada hoje em 1 turno no Senado também deve
animar o mercado”.

Nesta terça, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, por
16 votos a 10, o substitutivo de Fernando Bezerra (MDB-PE) aos precatórios.
Para que isso acontecesse, contudo, o senador teve de aceitar 17 emendas
propostas pelos senadores, além de retirar R$ 16 bilhões do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério (FUNDEF) do teto de gastos, pagando 40% (R$ 6,8 bilhões) no
próximo ano e 30% nos dois anos subsequentes. Com informações da Agência
CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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