Porto Alegre, 26 de julho de 2022 – O dólar opera misto, oscilante. A valorização das
commodities no mercado global aumenta o fluxo estrangeiro, fortalecendo a moeda brasileira, que
opera descolada da bolsa e deus pares.
Segundo o sócio fundador da Pronto! Invest, Vanei Nagem, “somos a melhor moeda entre os pares.
Não é um movimento de correção, mas as commodities aumentaram o fluxo estrangeiro. A bolsa está
em linha com o exterior, mas o dólar reflete este fluxo”.
De acordo com o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, “as commodities – tanto as
agrícolas quanto as metálicas – estão em alta, puxadas pela China”.
Weigt também acredita que o investimento direto estrangeiro, que foi de US$ 7,5 bilhões em
março ante expectativa de US$ 6 bilhões, demonstra que o investidor continua vendo atratividade no
mercado brasileiro.
Para a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, “o
comportamento da nossa moeda deve continuar dependendo da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco
central norte-americano) que acontece amanhã, assim como o tom do comunicado do presidente do Fed
(Jerome Powell)”.
Quartaroli entende, contudo, que atualmente existem mais fatores que contribuem para a
depreciação do real: “As incertezas ainda são grandes, sobretudo no campo político interno”,
pondera.
Há pouco, o dólar comercial caía 0,14%, cotado a R$ 5,3640 para venda. No mercado futuro, o
contrato da moeda norte-americana com vencimento em agosto de 2022 avançava 0,11%, cotado a R$
5.371,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45