Porto Alegre, 30 de outubro de 2015 – O dólar e as taxas de depósitos
interfinanceiros (DIs) operavam com indefinição com a divisa influenciada pela
formação da Ptax do mês, que baliza o vencimento de contratos futuros de
dólar. A busca por proteção antes do feriado no Brasil ajudava no viés de
alta do dólar e dos juros, enquanto os dados mais fracos que o esperado nos
Estados Unidos puxavam as taxas no exterior a operar em queda.
“Hoje o mercado opera em torno da briga de comprados e vendidos na
formação de Ptax. O dólar chegou a abrir em queda, com o exterior, mas
próximo das horas de coleta [da Ptax] a alta acelerava. Após às 13h, o
mercado deve definir se segue o exterior, com dados de confiança nos Estados
Unidos muito abaixo do esperado; ou se sobe, em busca de proteção”, diz João
Paulo de Gracia Corrêa, superintendente regional da SLW.
Para Jefferson Luiz Rugik, diretor de câmbio da Correparti Corretora,
também é a formação da Ptax que dita o comportamento hoje. “Os números dos
Estados Unidos vieram ruins hoje e lá fora o dólar perde da maioria das
divisas, o que favorece os vendidos aqui na briga da Ptax”, diz Rugik. Para
ele, a definição também virá após às 13h, com o mercado seguindo a
tendência de queda externa ou buscando proteção.
Por volta das 12h35, o dólar comercial à vista caía 0,31% a R$ 3,8440,
enquanto o contrato com vencimento em novembro subia 0,25% a R$ 3.862,000. A
taxa do DI para janeiro de 2016 subia de 14,24% para 14,26%, movimentando R$
8,046 bilhões, seguida da taxa do dia para janeiro de 2017, que subia de 15,39%
para 15,44%, com giro de R$ 5,915 bilhões. As informações partem da agência
CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 25/04/2025
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R$ 1.885,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.100,00Milho Saca
R$ 73,25Preço base - Integração
Atualizado em: 24/04/2025 09:50