Porto Alegre, 10 de agosto de 2022 – O dólar segue em queda. A inflação de julho nos Estados
Unidos, que se manteve estável frente ao mês anterior, foi bem recebida pelo mercado, que previa
uma alta de 0,2%. O resultado fez com que aumentassem as apostas por um Comitê Federal de Mercado
Aberto (Fomc, na sigla em inglês) mais dovish (brando, menos propenso ao aumento dos juros) na
reunião de setembro.
De acordo com o economista-chefe do Banco Alfa, Luis Otavio Leal, “o câmbio hoje reflete o
índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e o aumento do apetite ao risco. O
movimento é global, com o dólar perdendo para todas as moedas”.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “a leitura de hoje acaba
reduzindo momentaneamente as apostas de 0,75 ponto percentual (pp) em setembro. A atividade
econômica, porém, pode surpreender e trazer esta discussão de volta, é um debate que continua na
mesa”.
Abdelmalack, contudo, ressalta que neste primeiro momento os ativos de risco – como as moedas
emergentes – e as commodities ganham força.
Por volta das 11h05 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 1,50%, cotado a R$ 5,0520
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2022 recuava 1,46%, cotado a R$ 5.082,50.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 08/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.630,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 69,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/08/2025 09:10