Porto Alegre, 5 de agosto de 2022 – O dólar virou e opera em queda. Apesar da folha de
pagamentos (payroll), nos Estados Unidos, indicar a criação de 528 mil empregos em julho ante
previsão de 250 mil, e reforçar a ideia um Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
mais duro na reunião de setembro, o câmbio segue descolado do movimento global.
Segundo fonte ouvida pela CMA, “o mercado continua animado com o Banco Central (BC), que deu a
entender que o ciclo pode terminar. Estamos surfando neste momento de otimismo, a curto prazo o
vento é favorável”.
Para o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “o payroll mostra que o trabalho
ainda está muito aquecido, e o Fed vai ter que ser mais duro e subir os juros para estrangular a
inflação”.
Komura explica que os a conjuntura do mercado de trabalho nos Estados Unidos, como o aumento nos
salários que subiram 5,2% em julho, na base anual, faz com que a economia se mantenha aquecida e
aumente a dificuldade para o controle dos preços.
Por volta das 14h32 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,70%, cotado a R$ 5,1850
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2022 recuava 0,52%, cotado a R$ 5.223,50.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2022 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 08/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.630,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 69,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/08/2025 09:10