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CÂMBIO: Permanência de Levy e indicadores da China causam volatilidade

19 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 19 de outubro de 2015 – Mesmo após a presidente Dilma
Rousseff ter negado que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tenha pedido
demissão durante reunião ocorrida na sexta-feira, no Palácio do Planalto, a
questão ainda é tratada de maneira especulativa pelos agentes de mercado,
provocando oscilações no dólar comercial logo após a abertura das
negociações. Neste pequeno intervalo, a moeda variou entre a mínima de R$
3,8630 e a máxima de R$ 3,8970. Há pouco, porém, o dólar subia 0,54%, a R$
3,8940.

Ontem, a presidente afirmou em entrevista a jornalistas que a pauta da
reunião foi a respeito dos próximos passos a serem adotados para que o governo
consiga aprovar as medidas de ajuste fiscal pendentes. Dilma foi categórica ao
afirmar que Levy fica e que durante o encontro o assunto sobre a renúncia ao
cargo nem foi comentado. “Concordamos com a política econômica dele. Não
tinha nenhuma insatisfação dele. Eu não sei como é que saem essas
informações, elas são muito danosas”, disse.

De acordo com o sócio da DNAInvest, Leonardo Ramos, os principais fatores
que impactarão o câmbio são a permanência de Levy no ministério, que pode
causar um ajuste para baixo na cotação do dólar, e os indicadores mistos na
China. O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre deste ano no país
cresceu 6,9% na comparação anual, mas desacelerou ante a alta de 7% no segundo
trimestre. A produção industrial desacelerou em base mensal e, por outro
lado, as vendas no varejo tiveram discreto avanço na mesma base de
comparação.

Na avaliação do diretor de câmbio da Correparti Corretora, Jefferson
Luiz Rugik, apesar de a presidente ter negado que Levy tenha pedido demissão, o
ambiente de alta do dólar persistirá diante da paralisia do País. “Estamos
à mercê de interesses políticos, em pleno desemprego, com contração da
economia e inflação alta. São grandes as chances de perdermos o selo de bom
pagador ainda neste ano, se o ajuste fiscal não evoluir”, afirmou em
relatório. As informações partem da agência CMA.

Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2015 – Grupo CMA

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