Porto Alegre, 9 de agosto de 2022 – O dólar virou e passou a subir. O mercado volta as
atenções para a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da
China – hoje à noite – e especialmente dos Estados Unidos, amanhã, às 9h30, que pode confirmar um
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais duro na reunião de setembro.
De acordo com o analista da Ouro Preto Investimentos, Bruno Komura, “o mercado deve ficar mais
volátil nas próximas semanas, com a aproximação das eleições, além da diminuição da
distância entre os dois candidatos”, referindo-se aos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva e
o atual chefe do executivo, Jair Bolsonaro.
Komura entende que o CPI da China é menos preocupante que o norte-americano, que caso venha
acima das projeções deve reforçar as expectativas de um Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc,
na sigla em inglês) mais hawkish (austero, propenso ao aumento dos juros) em setembro. As
estimativas são de +0,2 em julho ante junho e de 8,7% no acumulado de 12 meses.
Para a economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, “os
mercados lá fora amanheceram com tom de cautela, à espera dos dados de inflação que estão para
sair nos Estados Unidos e na China. O mercado ainda tem dúvidas sobre os próximos passos do
banco-central americano por conta da inflação por lá”.
Por volta das 11h35 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,54%, cotado a R$ 5,1410
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2022 avançava 0,55%, cotado a R$ 5.174,50.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2022 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 11/07/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.660,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 65,50Preço base - Integração
Atualizado em: 10/07/2025 09:50