Porto Alegre, 30 de novembro de 2015 – A preocupação com a situação
fiscal do País, após o governo publicar decreto com contingenciamento de
gastos de R$ 10 bilhões, seguia mantendo o dólar e as taxas de depósitos
interfinanceiros (DIs) em alta. Os desdobramentos da Operação Lava Jato
envolvendo o banqueiro André Esteves também contribuem com a alta.
“Se o governo não conseguir que o congresso passe a revisão da meta
fiscal até o dia 22 de dezembro, antes do recesso, podemos ter um agravamento
da questão fiscal e política. A visita da S&P [Standard & Poors] também
aumenta a preocupação com uma nova perda de grau de investimento”, diz Cleber
Alessie, operador de câmbio da H.Commcor.
Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio,
também atribui a alta do dólar e dos contratos mais líquido de juros à
preocupação com a questão fiscal e com o efeito pós-prisão de André
Esteves. “Essas incertezas com relação ao BTG e a dificuldade do governo de
implementar as alterações na meta fiscal agravam o cenário e o risco de novos
rebaixamentos”.
Por volta das 13h35, o dólar comercial subia 1,72%, cotado a R$ 3,8900
para venda. A taxa do DI para janeiro de 2017 avançava de 15,70% para 15,73%,
com giro de R$ 10,636 bilhões, seguida da taxa do DI para julho de 2016, que
subia de 15,13% para 15,14%, movimentando R$ 5,837 bilhões. As informações
partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 18/07/2025
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R$ 1.650,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 17/07/2025 09:10