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CANA: Moagem no Centro-Sul atinge 42,52 mi de t em 2019/20, indica Unica

26 de junho de 2019
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São Paulo, 11 de junho de 2019 – A moagem pelas unidades produtoras da
região Centro-Sul do Brasil alcançou 42,37 milhões de toneladas de
cana-de-açúcar nos primeiros 15 dias de junho. Este resultado é praticamente
igual às 42,52 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2018, mas
3,92% abaixo daquele observado na última quinzena de maio de 2019.

Essa redução atinge 4,10% no valor acumulado. Desde o início da safra
2019/2020 até 16 de junho, a quantidade processada somou 170,81 milhões de
toneladas, contra 178,11 milhões de toneladas até o mesmo período do ciclo
anterior. “Apesar do clima seco observado nas últimas semanas, a moagem desta
safra ainda continua atrasada em mais de 7 milhões de toneladas”, acrescenta
Antonio de Padua Rodrigues, Diretor Técnico da UNICA.

Em relação ao número de unidades em safra, 251 estavam em operação no
Centro-Sul até 16 de junho, contra 259 até a mesma data de 2018. Outras 9
unidades devem iniciar as operações nas próximas semanas. Sobre a
produtividade agrícola, dados preliminares do Centro de Tecnologia Canavieira
(CTC) indicam queda de 2,16% do rendimento agrícola na primeira metade de
junho.

Considerando uma amostra comum de unidades produtoras, o indicador caiu de
89,69 toneladas por hectare colhidas em 2018, para 87,75 toneladas por hectare
no início de junho deste ano.

Qualidade da matéria-prima

Na primeira quinzena junho, a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis
(ATR) alcançou 128,88 kg por tonelada de cana-de-açúcar, inferior ao
indicador obtido no mesmo período do último ano (134,49kg por tonelada). No
acumulado desde o início da atual safra, a concentração de ATR totalizou
121,13kg por tonelada, com recuou de 4,04% em relação aos 126,23kg de ATR por
tonelada observados no mesmo período de 2018.

Para Rodrigues, “o início de safra mais chuvoso deve comprometer a
concentração de açúcares na planta e, ao final da safra 2019/2020,
resultarem um indicador com queda de pelo menos 3 kg de ATR por tonelada em
relação ao índica verificado no último ciclo”.

Produção de açúcar e etanol

A produção de açúcar atingiu 1,86 milhão de toneladas nos 15 dias
iniciais de junho, contra 1,98 milhão de toneladas na mesma quinzena de 2018
– recuo de 6,09%. No caso do etanol hidratado, a redução totalizou 5,87%,
somando 1,37 bilhão de litros.

Em sentido contrário, a produção de etanol anidro cresceu 5,18%, para
736,89 milhões de litros até 16 de junho. Refletindo essas cifras, houve
aumento no percentual de cana-de-açúcar direcionada ao etanol: de 63,56%na
primeira quinzena de 2018 para 64,16%no ano corrente. No acumulado da atual
safra, o percentual atingiu 65,96%.

Com isso, a fabricação de açúcar somou 6,71 milhões de toneladas,
frente a 7,49 milhões de toneladas em 2019. Já a produção acumulada de
etanol totalizou 8,29 bilhões de litros, dos quais 5,87 bilhões de litros de
etanol hidratado e 2,42 bilhões de litros de etanol anidro.

Para o Diretor da UNICA, “os números desta quinzena retratam a
tendência já observada anteriormente, com safra mais alcooleira diante das
atuais condições de mercado”. Com cerca de30% da cana-de-açúcar da safra
processada até o momento, já temos uma retração na produção de açúcar de
quase 800 mil toneladas, concluiu. A produção de etanol de milho alcançou
49,19 milhões de litros nos primeiros quinze dias de junho.

Mantido o ritmo observado até o momento, a produção final da safra
2019/2020 poderá superar 1,2 bilhão de litros.

Vendas de etanol

As vendas de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul somaram
1,30 bilhão de litros na primeira metade de junho, com 42,30milhões de litros
exportados e 1,26bilhão de litros voltados ao mercado doméstico.

Nesse mercado, a comercialização de etanol anidro alcançou 354,76
milhões de litros. O volume de etanol hidratado, por sua vez, totalizou
expressivos 902,03 milhões de litros, praticamente o mesmo volume vendido na
primeira quinzena de junho de 2018 (915,75 milhões de litros).

Essa comparação deve ser feita com ressalva porque na primeira quinzena
de junho de 2018 houve recomposição intensa de estoque de todo o sistema de
distribuição e revenda de etanol, após a greve dos caminhoneiros que terminou
em 1 de junho de 2018.

Para Rodrigues, “o volume de hidratado comercializado pelas unidades
produtoras no início desse mês segue a tendência de mercado demandante
observada desde o início da safra”. O montante vendido só não foi maior
porque nos últimos 15 dias de maio tivemos mais dias úteis, recomposição de
estoque pelas distribuidoras e aumento da recepção de produto nos dutos,
explicou o executivo.

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