Porto Alegre, 8 de agosto de 2018 – O Brasil vai exportar embriões bovinos
“in vitro” para a India. Nesta terça-feira (7), o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebeu comunicado oficial que
viabiliza o início dos embarques para o país. O Departament of Animal
Husbanfry, Dairying & Fisheries of Ministry of Agriculture and Farmers
(DAHD/MAFW) indiano, aprovou o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI)
elaborado pelo Departamento de Saúde Animal do ministério (DSA/Mapa).
Os embriões, a exemplo do sêmen, são armazenados em paletas ou ampolas,
contendo em cada unidade embriões de uma única origem (fêmea), conservados
normalmente em nitrogênio líquido. A exportação é feita por via aérea.
A autorização do Serviço Veterinário Indiano para a importação do
material genético bovino do Brasil, demonstra o reconhecimento internacional
das condições sanitárias dos rebanhos brasileiros além da credibilidade da
certificação veterinária, considerou o diretor do Departamento de Saúde
Animal, Guilherme Marques.
O diretor lembra que a India sempre foi fornecedor histórico de material
genético zebuíno ao Brasil. A negociação sanitária avançou durante a 84
Expozebu, em Uberaba (MG). Na exposição, foram realizadas rodadas de
negociação com nove países interessados em importar material genético e
animais de reprodução do Brasil. No final do evento foram firmados protocolos
sanitários.
A India é o país onde surgiu o gado Zebu, mas o melhoramento genético
realizado no gado zebuíno brasileiro trouxe resultados em ganhos de
produtividade, o que o tornou atraente a produtores indianos.
Protocolos
Em relação à exportação de embriões bovinos “in vitro”, desde
agosto de 2016, vêm sendo assinados protocolos sanitários com diferentes
países. Atualmente, produtores brasileiros podem vender esses embriões ao
Paraguai, à Bolívia, ao Uruguai, à Argentina, a Colômbia e ao Equador.
A produção in vitro de embriões (PIVE) é uma ferramenta utilizada para
aumentar a produtividade, por possibilitar a multiplicação rápida e o aumento
do número de descendentes oriundos de animais melhoradores de plantéis.
Inicialmente, essa técnica era aplicada no Brasil apenas para fins de pesquisa,
mas, na última década, passou a ser utilizada em larga escala para a
multiplicação comercial, tornando o país o maior produtor mundial e de
referência no uso de PIVE em bovinos. Com informações da assessoria de
imprensa do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 24/04/2025 09:50