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CARNE SUINA: Brasil exporta 91,3 mil toneladas em maio

10 de junho de 2021
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Porto Alegre, 10 de junho de 2021 – As vendas externas de carne suína in
natura e processada do Brasil alcançaram em maio 91.386 toneladas, 0,7% acima
do total exportado em maio do ano passado. E renderam mais de US$ 238 milhões,
ultrapassando em 10,6% o montante obtido no mesmo mês de 2020. Os dados são da
Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A performance definiu o total comercializado nos cinco primeiros meses em
443,1 mil toneladas. Em nova e recente avaliação das tendências das
exportações brasileiras de carnes em 2021, o Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA) sinalizou que o país deve aumentar em torno de 5% o
embarque de proteínas animais na comparação com 2020, marcando o décimo ano
consecutivo de crescimento. Contribuem para esse desempenho o déficit de oferta
de carne suína na China, a moeda (real) competitiva e a recuperação global
da economia.

Neste ano, o Brasil deve responder por 23% das exportações globais de
carne. A participação do Brasil nas exportações globais de carne bovina
aumentou muito nos últimos anos, estimando-se que gire em torno dos 25% em
2021. Essa expansão começou após o surgimento da Peste Suína Africana (PSA)
na China em 2018 e continuou no ano passado, apesar da recessão global e de um
food-service deprimido. A recuperação da demanda na União Europeia e no
Oriente Médio, bem como as fortes compras da China posicionam o Brasil para um
maior crescimento das exportações da proteína em 2021.

Na carne suína, a participação do Brasil nas exportações globais tem
aumentado continuamente nos últimos anos. Prevê-se que em 2021 representem 11%
das exportações mundiais. Em comparação com as exportações de outras
carnes importantes, as exportações de carne suína são relativamente
pequenas, mas a produção tem aumentado e vem sendo direcionada para os canais
de exportação. Estima-se que as exportações brasileiras de carne suína
sejam 73% maiores que as registradas antes que a China começasse a enfrentar os
problemas com a PSA, em 2018.

A evolução dos mercados internacionais, principalmente diante do controle
crescente da pandemia da Covid-19 nas nações mais representativas do
comércio mundial, serão a tônica de dois dos eventos mais importantes da
Suinocultura nas Américas. A United Pork America’s, encontro único e
inédito, que vai debater o tema “Pensando a indústria da carne suína do
futuro!”, de 18 a 20 de abril de 2022, tendo como palco o sofisticado Hotel
Hyatt Regency, em Orlando, na Flórida (EUA). Uma programação de palestras,
encontros e debates que está sendo organizada por dois dos maiores
especialistas do setor, Osler Desouzart e Glauber Machado, profissionais
reconhecidos internacionalmente no mercado mundial de proteínas.

E a 10a edição da PorkExpo e Congresso Internacional de Suinocultura, o
mais tradicional encontro da Suinocultura Mundial, que retorna nos dias 26 e 27
de outubro de 2022, em uma edição especial, que vai reunir entidades
representativas, investidores, parceiros, jornalistas, pesquisadores,
profissionais e estudantes de mais de vinte países, além de integrantes de
toda a cadeia produtiva de carne suína do Brasil.

A PorkExpo e Congresso Internacional de Suinocultura reúne, há dezoito
anos, quinze mil participantes por edição. Em 2022, volta concentrando as
atividades em dois dias intensos, privilegiando um programa científico de
qualidade, rodadas de negócios, feira de novas tecnologias e as marcas
principais que sempre marcaram a PorkExpo: alegria, convívio, festa,
espontaneidade, amizade e congraçamento. As informações partem da assessoria
de imprensa da PorkExpo.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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Estrela Alimentos - base leitão

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