safras

CARNE SUINA: Criadores do Acre recebem orientações sobre biossegurança

28 de março de 2018
Compartilhe

Porto Alegre, 28 de março de 2018 – Suinocultores da região de
Epitaciolândia e Brasileia, no Acre, participaram na última sexta-feira (23)
de palestra sobre a importância da biossegurança na criação de animais e das
granjas e, ainda, foram orientados sobre como identificar algumas doenças
comuns em suínos e aves. A atividade, promovida pelo governo do Estado, visa
fortalecer a cadeia produtiva da suinocultura.

O diretor-presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do
Acre (IDAF/AC), Ronaldo Queiróz, ressalta que a atividade faz parte de um
acordo firmado entre o governo do Estado e o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA), após visita técnica do diretor do
Departamento de Saúde Animal do órgão, Guilherme Marques, que esteve no Acre
no início deste mês.

“Essa é a região que mais concentra criadores de suínos. Eles que
abastecem a indústria Dom Porquito, que está em negociação com mercados de
outros países para exportar nossa carne suína. Portanto, para garantir a
sanidade e qualidade desse produto é fundamental que os suinocultores
orientação sobre a forma correta de criar os animais e evitar doenças”,
pontuou o presidente.

A Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof)
atua em parceria com o IDAF/AC na ação. Os servidores da Produção Familiar
também participam das rodadas de orientação esclarecendo dúvidas dos
produtores rurais e, prestando suporte técnico.

O coordenador de Educação em Saúde e Comunicação Social do IDAF/AC,
Kennedy Lins, frisou que as orientações prestadas aos suinocultores visam
evitar que qualquer doença, se identificada, possa comprometer a produção da
região. “As demonstrações que fizemos aqui facilitam para que eles possam
identificar sintomas e informem sempre ao IDAF para que providências corretas
sejam tomadas e não haja riscos para a cadeia produtiva”, disse.

A suinocultora Luceni Rufino participou da atividade e agradeceu o apoio
que o IDAF e demais instituições de governo têm prestado aos produtores
rurais da região do Alto Acre. “Essa palestra foi boa porque tem muitas
doenças que não temos conhecimento e não sabemos o tamanho do risco delas
para a cadeia produtiva não apenas do Estado, mas do país, por serem doenças
que se espalham rápido e com consequências devastadoras para nossa produção.
Se queremos evoluir, temos que buscar conhecimento”, comentou.

Primeira granja licenciada

Durante a palestra de orientação, foi entregue à produtora rural, Luceni
Rufino, a primeira licença ambiental de granjas da região, concedida pelo
Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC).
A produtora rural conta que há apenas um ano decidiu enveredar pela criação
de suínos e, desde então, batalhava para regularizar sua situação junto aos
órgãos ambientais. “A parte mais interessante desse licenciamento é que a
gente pode trabalhar sossegado, sabendo que a gente não está prejudicando o
meio ambiente, está conseguindo uma sobrevivência de maneira adequada,
legal”, observou Rufino.

A suinocultora destacou ainda que a documentação também beneficia a
indústria Dom Porquito, compradora dos suínos criados na granja dela. “Abre
portas para a empresa exportar porque os países que compram não querem um
produto que degrade o meio ambiente e, quando temos a licença dos órgãos
competentes, fica registrado que nosso trabalho não está sendo em vão”,
afirma.

Visitas às propriedades

Nos próximos dias, as equipes do IDAF/AC que atuam na região do Alto Acre
farão visitas a cada uma das propriedades rurais que têm granjas de criação
de suínos para orientar acerca dos cuidados sobre biossegurança e normas que
devem ser seguidas nos locais, de acordo com o que preconiza o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

As equipes serão coordenadas pelo gerente do programa de sanidade suína
do IDAF, Danilo Mazzo. “Estamos aqui para sermos parceiros dos produtores.
Nossa proposta é levar orientação e assim, garantir a sanidade dos animais e
um produto seguro para os consumidores. Vamos a cada um das propriedades para
esclarecer e auxiliar os criadores”, adiantou o gerente.

Zona livre de peste suína

Ronaldo Queiróz lembra que desde 2016, o Acre é reconhecido pela
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de peste suína
clássica. “O que torna ainda mais importante o trabalho das equipes do IDAF
para manter o Estado livre da doença. O reconhecimento internacional, dado ao
Acre, demonstra o compromisso que o governo tem com as políticas de defesa
animal, prevenindo e controlando as doenças que podem atingir o rebanho
suíno”, finalizou. Com informações da Agência de Notícias do Acre.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2018 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 09/05/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,42

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.835,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 71,75
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 08/05/2025 09:40

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria