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CARNE SUINA: Exportações aumentam 8,9% em comparação com 2014

16 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 16 de outubro de 2015 – Depois de um primeiro semestre pouco
movimentado, as exportações brasileiras de carne suína tiveram forte impulso
a partir de julho, quando foram embarcadas 67,6 mil toneladas do produto (in
natura, miudezas, salgados e industrializados), indicam dados do Boletim Ativos
da Suinocultura, elaborado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea/Esalq/USP), em parceria com a Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA).

O volume embarcado no mês de julho foi o maior desde 2012, o total
exportado – no acumulado do ano -, foi 8,9% superior em comparação com igual
período de 2014.

Para o Cepea/CNA, tradicionalmente, as exportações de carne suína são
mais relevantes no decorrer do segundo semestre de cada ano, visto que o
consumo mais intenso do produto ocorre nas épocas festivas de final de ano. No
entanto, este ano, houve uma mudança significativa: enquanto Angola, nos
primeiros oito meses de 2015, reduziu as compras de carne suína brasileira em
24 mil toneladas, a Rússia fez movimento inverso: aumentando em 40 mil
toneladas as importações do Brasil.

Situação da Rússia – No caso da Rússia, o incremento das compras do
produto brasileiro é consequência das sanções econômicas norte-americanas e
europeias, devido à crise na Crimeia. Diante dessa realidade geopolítica, o
governo de Moscou buscou outros mercados, contemplando especialmente os países
que formam os BRICS (Brasil, Rússia, India, China e África do Sul). Com
isso, a Rússia voltou a representar 50% de toda a carne suína exportada pelo
Brasil.

De acordo com o estudo Cepea/CNA, o Brasil está buscando novos mercados
para as exportações de carne suína, e, assim, reduzirá a dependência em
relação à Rússia. Fortalecerá as exportações para outros mercados, como o
Japão, China, Coreia do Sul e México, que estão entre os principais
importadores mundiais. O Japão é, atualmente, o maior importador mundial de
carne suína, tendo adquirido no mercado internacional, em 2014, 1,3 milhão de
toneladas do produto, segundo números do Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA, na sigla americana). As informações partem da Assessoria
de Comunicação CNA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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