safras

CARNE SUINA: Mercado espera fim do embargo russo

25 de abril de 2018
Compartilhe

Porto Alegre, 25 de abril de 2018 – Em artigo publicado no Informativo
Suíno Paulista, o presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos
(APCS), Valdomiro Ferreira Júnior, destaca o sofrimento enfrentado pela cadeia
produtiva da suinocultura nos últimos 90 dias e sua expectativa quanto a uma
possível suspensão do embargo russo. Acompanhe mais detalhes abaixo.

Mercado de Suíno

Por Valdomiro Ferreira Júnior, presidente da APCS

O sofrimento que a cadeia produtiva da carne suína está atravessando é
muito grande. Os prejuízos acumulados principalmente nos últimos noventa dias,
está gerando um desconforto entre os elos da cadeia, provocando uma sensação
de incapacidade por parte dos produtores.

O mercado Russo, está fechado desde novembro de 2017, início da crise na
suinocultura brasileira. Diante das análises abaixo, a pergunta que não quer
calar, até quando iremos depender desse mercado que muda conforme os próprios
ventos?

Os embargos russos são frequentes e sazonais, e na sua maioria
injustificáveis, entretanto, até o momento, a carne brasileira é
imprescindível aos russos.

Em 2017, as exportações russas chegaram a 7% da nossa produção interna.
Segundo dados extraoficiais eles preparam sua autossuficiência para o ano de
2.030.

O Brasil representa mais de 90% de importação de carne suína da Rússia,
veja os volumes estáveis dos últimos três anos: 2015 = 244 mil/ton.; 2016 =
245 mil/ton. e 2017 = 259 mil/ton.

A iminência da suspensão do embargo é esperada. O aquecimento do consumo
em função da Copa do Mundo no país russo e os conflitos diplomáticos com
Europa e EUA em função do agravamento do conflito na Síria, dá sinais que os
russos irão abrir.

No primeiro trimestre de 2018, as exportações foram menores em 15% em
relação ao ano de 2017. O volume total foi de 152.019.657 toneladas, Hong Kong
lidera com 46.487.092 toneladas.

Apesar de todos os números acima, o Brasil é um gigante, o melhor, o
suinocultor é um herói nacional. No ano de 2000 o Brasil produziu 2.556
milhões de toneladas de carne suína em 2016 a produção atingiu 3.731
milhões de toneladas, um aumento de 45,97% em 16 anos. Uma média anual de
crescimento de 2,87%/ano. Apenas uma observação, nesse período pelo menos
três grandes crises o setor atravessou.

As informações partem da APCS.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2018 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 09/05/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,42

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.835,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 71,75
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 13/05/2025 09:50

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria