Porto Alegre, 25 de novembro de 2015 – O primeiro Fórum sobre Suinocultura
de Baixa Emissão de Carbono realizado nesta terça-feira (24), foi sucesso de
público. Cerca de 70 pessoas lotaram o auditório do Sicredi Aliança PR/SP, em
Marechal Cândido Rondon, no Paraná. A ação é realizada pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio da Associação
Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).
Com o objetivo de sensibilizar a cadeia produtiva de carne suína para o uso
de tecnologias que reduzam a emissão de carbono e propiciem maior
sustentabilidade às atividades da suinocultura, o evento contou com palestras
sobre o Plano ABC e o Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono;
tecnologias de produção mais limpa; geração de renda a partir dos dejetos;
viabilidade econômica para tecnologias de baixa emissão de carbono; e
oportunidades de financiamento.
Marcelo Lopes, presidente da ABCS, enfatizou que o evento em Marechal
Cândido Rondon foi o primeiro passo para o desenvolvimento de um modelo
produtivo sustentável e eficiente. “A produção com baixa emissão de carbono
é um modelo a ser seguido não apenas pela suinocultura como também por
outras cadeias de produção de proteína animal. Assim, queremos divulgar e
promover os benefícios da baixa emissão de carbono, tornando a suinocultura
brasileira ainda mais capacitada e de qualidade”.
Entre os temas abordados no evento, o consultor do Mapa Cleandro Pazinato
Dias falou sobre o uso racional de água e ração na produção de suínos.
“São práticas relativamente simples que consistem em otimizar o uso desses
insumos na produção de suínos. Os produtores têm se engajado nesse tipo de
movimento, mas ainda há oportunidades de difundir e aproveitar ainda mais as
técnicas disponíveis”, disse.
O produtor Edison Schneider foi um dos participantes do Fórum e contou sua
experiência com a utilização do biodigestor, uma espécie de central
tecnológica que acelera o processo de decomposição da matéria orgânica e
otimiza os produtos resultantes desse processo. “Já utilizo a técnica há
oito anos e com apenas três anos de aplicação consegui pagar o custo de
investimento. O biodigestor trouxe vários benefícios para a minha produção,
como redução de custos com adubo para plantas e a utilização do gás
resultante do processo para o aquecimento de todos os leitores nas creches e
para secagem de grãos. Acredito que hoje estamos adequados naquilo que a
suinocultura exige, com uma produção ambientalmente e economicamente
viável”, conta.
O Fórum sobre Suinocultura de Baixo Carbono faz parte do Projeto
Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono e atende o Protocolo de Intenções
celebrado entre o setor suinícola e o Mapa. A ação também conta com o apoio
do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e da
Embrapa Suínos e Aves. Com informações da assessoria de imprensa da ABCS.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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