Porto Alegre, 03 de novembro de 2015 – A segunda etapa de vacinação
contra a febre aftosa 2015 começou neste domingo (1) e vai até o dia 30 de
novembro em toda a Bahia. Cerca de 4.208.456 bovinos e bubalinos com idade até
24 meses precisam ser vacinados.
A meta da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à
Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), é ampliar cada vez mais a
cobertura vacinal, mantendo a imunidade elevada do maior rebanho do nordeste,
pois embora o Estado esteja livre da doença, sempre existe o risco da
reintrodução da febre aftosa.
Nesta etapa, cerca de 6,5 milhões das 10.521.140 cabeças com idade
superior a 24 meses ficam isentas de serem vacinadas. Isso representa uma
redução direta da ordem de mais de R$ 15 milhões para os criadores nos custos
de produção.
No prazo de 15 dias após a aplicação da vacina, os criadores devem
comparecer nas unidades da Adab, munidos da nota fiscal de compra, para declarar
todo o rebanho de bovinos e bubalinos, por sexo e faixa etária.
Os produtores que não possuem animais nesta faixa etária (isentos da
vacinação), também estão obrigados a declarar e atualizar todo o seu rebanho
bovídeo, incluindo as outras espécies (caprinos, ovinos, equídeos, aves,
peixes, entre outras que estejam criando), evitando desta maneira sanções
administrativas previstas em lei.
Para o coordenador do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre
Aftosa da Adab, Antônio Maia, apesar da Bahia ser certificada
internacionalmente como Livre de Febre Aftosa com Vacinação, desde o ano 2001,
os criadores não podem baixar a guarda. “O risco de reintrodução da doença
ainda existe, embora pequeno e devidamente monitorado pela Adab e pelo
Ministério da Agricultura (Mapa), vacinando seu rebanho conforme calendário
oficial”.
O diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Rui Leal, afirma que esta
é uma ação compartilhada entre o setor produtivo (através da aquisição e
aplicação da vacina) e o setor oficial (normatizando, realizando o cadastro do
produtor, efetuando a vigilância, a fiscalização e a abertura de novos
mercados). Desta maneira, a Adab trabalha por meio de políticas públicas para
assegurar proteção mínima ao agronegócio e à economia baiana.
O diretor geral da Agência, Oziel Oliveira, ressalta que o retorno da
doença seria catastrófico para a Bahia e para o País, derrubando os preços
da arroba do boi, do leite e das demais atividades agropecuárias, gerando
desemprego, além de bloquear o comércio interno e externo, não apenas de
animais e produtos de origem animal, mas também da produção agrícola do
Estado. Oziel Oliveira afirma que “a Bahia teve o último foco de aftosa em
1997, e não podemos deixar que ocorra novamente. É imprescindível que todos
os produtores vacinem seus bovinos e bubalinos nesta faixa etária e declare em
uma das unidades da Adab, sem deixar para a última hora, o que evita também
alguns transtornos nos escritórios da Agência.” As informações partem da
Assessoria de Comunicação Social da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia
– ADAB.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 24/07/2025 11:15