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CARNES: Bahia atua para evitar doenças transmitidas por aves migratórias

16 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 16 de outubro de 2015 – Trabalhando para manter a Bahia com
o status de livre da Influenza Aviaria e da Doença de Newcastle em criatórios
industriais, e o nível de excelência no controle de zoonoses, a Secretaria da
Agricultura da Bahia (Seagri), através de sua Agência de Defesa Agropecuária
(Adab), está realizando o monitoramento sorológico para essas doenças nos
criatórios de aves domésticas de fundo de quintal e no entorno dos principais
sítios de pousos migratórios no Estado.

É que começou o período de migração de aves da America do Norte
para o Brasil, o que representa perigo diante da possibilidade de entrada de
aves doentes também na Bahia.

O diretor de Defesa Animal da Adab, Rui Leal, revela que a presença de
espécies de aves migratórias no litoral da Bahia em locais como Mangue Seco,
no município de Jandaíra, em Cacha Pregos, na ilha de Vera Cruz, em Barra de
Serinhaém, município de Ituberá, e em Corumbal, município de Prado, confirma
a existência de uma grande rota costeira intercontinental. Rui Leal afirma que
“as aves migratórias são consideradas reservatório do vírus da influenza
aviária e da doença de Newcastle, podendo propagar essas enfermidades para
aves domésticas a exemplo de galinha, ganso e pato.”

“A prevenção é a melhor arma”, afirma o secretário estadual da
Agricultura, Paulo Câmera, lembrando que o status de livre dessas doenças,
conferido pelo Ministério da Agricultura (Mapa), atende as exigências da
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), com sede em Paris para
exportação de carne avícola. As normas elaboradas pela OIE, referências
mundial para sanidade animal e zoonoses, são reconhecidas pela Organização
Mundial do Comércio (OMC).

Casos de gripe aviária foram detectados no Canadá, Estados Unidos da
América e no México, trazendo grande prejuízo a cadeia produtiva e
principalmente ao produtor, desde ano passado até agora mais de 55 milhões de
aves foram afetadas.

De acordo com o coordenador do Programa de Sanidade Avícola, Itamar
Garrido “o monitoramento dos sítios de pousos é realizado anualmente,
identificando as residências com criatórios de aves de subsistência, situadas
num raio de 10 km ao redor do sítio de pouso”. Ele explica que “fazemos o
cadastramento georreferenciado desses criatórios e os médicos veterinários
coletam sangue, material da cloaca e da traquéia das aves domésticas com
probabilidade de contato com aves migratórias. Todo material é submetido a
exames de laboratório”.

O diretor geral da Adab, Oziel Oliveira, ressalta que “as atividades
voltadas para educação sanitária com criadores, nas escolas e associações
de criadores são fundamentais como forma de prevenção e contenção na
propagação das doenças, caso aconteçam”. Esse trabalho de conscientização
é feito também com os pescadores, orientados a não tocar em aves que
apareçam mortas nos rios ou lagos. “Essa ação do governo tem grande
importância para a cadeia produtiva da avicultura, geradora de grandes
benefícios sócio-econômicos. O surto de uma destas doenças representaria
prejuízos incalculáveis à economia regional e nacional”, alerta Oziel
Oliveira.

Ele lembra ainda que a execução dos procedimentos de vigilância
epidemiológica nos sítios de pouso de aves migratórias, incluindo atividades
educativas, são medidas imprescindíveis, sempre atualizadas pela Seagri/Adab
na medida em que ocorram mudanças no cenário epidemiológico internacional ou
nacional.” As informações partem da Assessoria de Comunicação Social da
Secretaria da Agricultura,Pecuária, Irrigação,Pesca e Aquicultura da Bahia
(Seagri).

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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