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CARNES: Bovinocultura de corte e cana-de-açúcar mostram crescimento no 1S15

28 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 28 de outubro 2015 – As cadeias produtivas de bovinocultura
de corte e cana-de-açúcar apresentaram crescimento do Produto Interno Bruto
(PIB), no primeiro semestre deste ano, de 2,70% e 1,71%, na comparação com o
mesmo período de 2014, totalizando receitas de R$ 185,4 bilhões e R$ 108,5
bilhões, respectivamente.

Já o algodão, a pecuária de leite e a soja recuaram nos primeiros seis
meses do ano. A maior retração foi observada no desempenho da fibra, de
10,53%.

Estes dados fazem parte de estudo da Confederação da Agricultura e
Pecuária do Brasil (CNA) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea), que analisou o comportamento do PIB dos cinco produtos, tendo como
referência a conjuntura econômica do período, com base no desempenho dos elos
da cadeia produtiva: insumos, atividade primária (dentro da porteira),
agroindústria e serviços (distribuição).

No caso da bovinocultura de corte, a expansão é atribuída aos preços
da carne bovina, que estão 7,56% superiores aos de 2014, o que fez com que a
renda na atividade primária crescesse 3,72% no primeiro semestre. “A baixa
oferta de animais e a recuperação das exportações refletiram as consecutivas
altas no preço do boi vivo, que atingiram patamares recordes em toda a cadeia
(bezerro, boi gordo e carne bovina)”, explica o estudo.

A indústria de abate de bovinos também refletiu no comportamento da
bovinocultura de corte, com alta de 4,92% no primeiro semestre de 2015.
“Depois de atingir recordes em abril, os valores praticados nos diferentes
elos da cadeia pecuária bovina se enfraqueceram em junho, mas ainda
permaneceram em patamares superiores aos registrados no mesmo período de
2014”.

O PIB da cadeia da cana-de-açúcar cresceu em todos os elos da cadeia
produtiva, principalmente no setor de serviços (2,88%), resultado do
crescimento na produção primária e na indústria. No segmento de insumos, o
desempenho positivo é reflexo da alta dos preços dos fertilizantes, atrelados
ao dólar, e do óleo diesel. O aumento da produção e da produtividade dos
canaviais também refletiu positivamente no desempenho do setor.

As cadeias produtivas do algodão, da soja e da bovinocultura de leite
tiveram quedas de 10,53%, 2,26% e 6,76%, respectivamente. O PIB do algodão caiu
em todos os segmentos, sendo a maior retração observada na produção
primária, de 25,94%, por conta na queda de preços e de volume produzido. No
caso da soja, apesar do resultado positivo nas áreas de insumos e serviços,
houve baixa de 14,32% nos preços em relação a 2014, aliada ao excesso de
produção e à alta dos custos com fertilizantes. A agroindústria de soja teve
o pior desempenho, com queda de 15,02%.

Na bovinocultura de leite, a maior retração ocorreu no setor primário
(10,41%), em razão da queda da produção do leite cru, de 5,84% na
comparação com o ano passado, além da queda dos preços. “Com preços em
queda e custos em alta, a atividade leiteira tem se tornado inviável a muitos
produtores, em especial de pequena escala, que têm optado por abater as vacas,
frente aos preços atrativos da arroba”, conclui o documento da CNA e do
Cepea. As informações partem da Assessoria de Comunicação CNA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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