Porto Alegre, 31 de outubro de 2016 – Começa no início do mês de
novembro a segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre
aftosa. Nesta etapa, serão vacinados bovinos e bubalinos de todas as faixas
etárias, na maior parte do País. A expectativa do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de que mais de 150 milhões de bovinos e
bubalinos sejam vacinados nesta etapa.
Para que a imunização seja bem sucedida é necessário planejamento
prévio para que se aproveite melhor o tempo dedicado ao manejo, em
consequência, evite as perdas financeiras. “A vacinação é um manejo
aversivo e ainda encarado de forma negativa, por isso, devemos fazer de maneira
racional e com toda certeza de que trará ganhos diretos, diminuição na perda
de doses, número menor de agulhas tortas, redução de abscessos, menor índice
de acidente de trabalho e com os animais, além da eficácia da
imunização”, enfatiza Carla Ferrarini, zootecnista e coordenadora de
marketing da Beckhauser, fabricante de balanças e troncos de contenção.
Prezando pelo bem-estar animal, segurança e aplicando os conceitos de
manejo racional é possível obter benefícios econômicos diretos, danificar
menos equipamentos, correr menores riscos de acidente no trabalho e melhorar a
rotina dasatividades da fazenda. Para isso, a orientação da zootecnista é que
a vacinação seja feita de forma individual, sempre no tronco de contenção.
“Quando vacinamos o animal individualmente, no tronco de contenção e não
no tronco coletivo, deixamos o manejo mais rápido, fácil e com menor estresse
para o homem e para o animal. Na contenção adequada, conseguimos reduzir as
probabilidades dos animais subirem uns nos outros, deitarem, pularem e ainda
temos a certeza que imunizamos de maneira correta, sem subdoses ou
superdoses”, ressalta.
Saúde do gado
Com a proposta de orientar os produtores, a Beckhauser produziu um capitulo
especial de sua websérie sobre a importância do manejo racional na saúde do
gado. Todos os dados apresentados no episódio são reais da Fazenda Arca de
Noé (PR) e aborda sobre a importância da contenção individual do animal,
além de mostrar soluções práticas de como deixar o manejo sanitário melhor,
por meio do manejo racional. O capítulo pode ser acessado no link:
Eficiência
Diferente do que se pensa, o manejo de vacinação no tronco de contenção
leva o mesmo tempo que no brete coletivo, além de ser mais eficiente e barato.
A conclusão é do ETCO (Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia
Animal), da Unesp/Jaboticabal. Segundo o estudo feito pelo ETCO, o tempo médio
gasto para vacinação no tronco é menor que o gasto no brete (9,3 segundos
contra 10,2 segundos por animal). No brete, as interrupções para socorrer
acidentes, como levantar animais que caíram, acabam prolongando o tempo de
trabalho.
Outra orientação é sempre deixar um profissional exclusivo que cuidará
da vacinação. Ele será responsável pelos equipamentos usados no dia da
vacinação, verificar instalações e ajustes, caso seja necessário, além de
determinar o que cada membro da equipe fará no dia.
A condução dos animais até o curral deve sempre ser realizada com calma,
sem correrias ou gritos. Pois, sob estresse, o bovino produz hormônios, como
cortisol, que têm consequências fisiológicas que fazem com que o animal tenha
menor probabilidade de reagir imunologicamente à vacina ou a um vermífugo.
Quando o pasto for distante do curral, os animais devem ser conduzidos na
tarde anterior, deixando-os passar a noite no pasto próximo ao curral. O ideal
é que o pasto tenha água, sombra e cocho para proporcionar pequenas
quantidades de alimento que acostumem os animais a irem ao curral. “Use sempre
um vaqueiro a frente do rebanho, usando um aboio para chamar os animais. Nunca
utilize objetos pontiagudos, muito menos choque”, recomenda a zootecnista.
Entre as orientações do Mapa, o produtor deve estar atento. Ele é o
responsável pela aquisição das vacinas em lojas autorizadas, por vacinar os
seus animais e fazer a declaração ao serviço veterinário oficial nos
períodos estabelecidos. A dose de vacina é de 5 ml por animal, independente da
idade e deve ser aplicada na tábua do pescoço, por via intramuscular ou
subcutânea.
Além disso, as vacinas devem ser conservadas no gelo, na temperatura de
2 a 8 C, desde sua aquisição até o momento da aplicação, para que
preserve sua qualidade e produza os efeitos protetores desejáveis.
O calendário completo e mais orientações sobre a Campanha de Vacinação
podem ser obtidas pelo site: http://www.agricultura.gov.br/campanha-aftosa
Sobre a Beckhauser
Desde 1970, a Beckhauser alia manejo racional e produtivo, buscando
oferecer ao pecuarista soluções inovadoras de contenção, manejo e controle
que aprimorem a produtividade, agregando valor ao negócio com segurança para o
homem e ao animal, tudo por meio de uma completa linha de troncos tradicionais
e automatizados, além da linha de controle/pesagem eletrônica. Mais
informações: beckhauser.com.br . Com informações da assessoria de imprensa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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